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Do material de fabricação ao funcionamento, o novo painel solar desenvolvido pelo estudante de engenharia filipino Carvey Ehren Maigue promete revolucionar a tecnologia de geração de energia solar de forma totalmente sustentável: além de não precisar da luz direta do sol para gerar energia e funcionar mesmo em dias nublados, os painéis são feitos a partir de resíduos agrícolas, como restos de frutas e vegetais. Batizada de AuREUS, a novidade é ainda um protótipo, mas que já trouxe ao jovem de 29 anos o prêmio internacional de design sustentável James Dyson Award, em 2020, além de ter despertado o interesse do próprio bilionário que batiza o prêmio para um investimento futuro na invenção.
O estudante de engenharia filipino Carvey Ehren Maigue com um de seus painéis AuREUS
-Inventaram um painel solar transparente que vai transformar janelas em geradores de energia
O nome dado aos painéis é uma sigla para Aurora Renewable Energy and UV Sequestration, e o “sequestro” de luz ultravioleta apontado no título começa a explicar o funcionamento especial da criação. A tecnologia é de ponta, mas se baseia nas mais naturais lógicas de captação de energia: a das plantas, que não precisam da luz direta do sol para sobreviver. Assim como diversas espécies se “alimentam” da luz ultravioleta presente na superfície independentemente do tempo, os painéis AuREUS utilizam químicos sensíveis presentes nos vegetais para transformar os raios UV, que são invisíveis, em raios visíveis – em luz, capaz de ser usada para gerar eletricidade a partir de células fotovoltaicas.
Maigue buscou desenvolver um projeto sustentável e especialmente barato para seus painéis
Os AuREUS foram feitos em cores diversas, e usam lógica vegetal para absorver os raios UV
-Uma a cada três frutas é desperdiçada simplesmente por ser ‘feia’, aponta estudo
Em resumo, mesmo que postos no teto de uma construção localizada inteiramente à sombra e sem receber a luz direta do sol, o AuREUS é capaz de ainda gerar energia, captando os raios UV ao redor. Por serem folhas vegetais polímeras, os painéis de Maigue podem ser dobrados e moldados em qualquer formato, permitindo que sejam utilizados em superfícies variadas, aplicáveis facilmente, por exemplo, a carros, aviões e barcos – e tudo a um custo consideravelmente menor por conta do material utilizado para sua feitura, a partir dos restos de frutas e legumes. “AuREUS tem a chance levar energia solar para mais perto das pessoas, da mesma forma que os computadores eram usados antes somente pelo governo e agora a mesma tecnologia está em nossos smartphones”, comentou Maigue.
Os painéis são totalmente moldáveis, dobráveis e adaptáveis
O processo realiza extração e destilação dos sucos dos resíduos vegetais
-Favela do interior de SP se torna a primeira autossustentável do Brasil
“Eu quero que a captação de energia solar seja mais acessível”, concluiu o jovem engenheiro filipino, que foi além, afirmando que a tecnologia poderá ser utilizada até mesmo para fabricação de roupas, por exemplo, permitindo que cada individuo possa gerar energia ao longo de uma caminhada – as placas já foram feitas nas cores vermelha, laranja, amarela, verde e azul. Além de gerar energia renovável e limpa e assim poder revolucionar um dos maiores problemas ambientais da atualidade, os painéis AuREUS combatem o desperdício de vegetais. O Prêmio James Dyson de Sustentabilidade pagou ao jovem 35 mil dólares, mas tudo indica que James Dyson em pessoa, o bilionário fundador da multinacional de tecnologia Dyson irá investir muito mais para expandir, a um custo consideravelmente mais baixo, o uso de energia solar por toda parte.
Protótipos do AuREUS já são utilizados nas janelas de prédio nas Filipinas
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