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Uma técnica brasileira e pioneira em todo o mundo vem devolvendo a saúde sexual e reprodutiva para dezenas de mulheres, através da construção do canal vaginal em pacientes que sofrem da rara síndrome de Mayer‐Rokitansky‐Kuster‐Hauser, condição caracterizada pela ausência ou pelo desenvolvimento insuficiente de órgãos genitais internos. Desenvolvido há cerca de 5 anos e custeado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o tratamento utiliza pele de tilápia para realizar o procedimento, e já tratou de 25 mulheres no país, a maioria na Maternidade-Escola Assis Chateaubriand, hospital público que faz parte do Complexo Hospitalar da Universidade Federal do Ceará, em Fortaleza.
Por ser rica em colágeno, a pele de tilápia é apropriada para as técnicas de construção
-Médicos da Unicamp celebram sucesso de cirurgia que devolveu vida sexual a mulher trans
A síndrome surge uma em cada 5000 a 7000 meninas nascidas, e normalmente afeta o desenvolvimento das tubas uterinas, do canal vaginal e do útero, impondo restrições sexuais e impedindo as mulheres de engravidarem. O diagnóstico costuma se dar na adolescência, a partir das primeiras tentativas de relação sexual ou dos atrasos no início do ciclo menstrual – como se deu para Maria Jucilene Moreira Marinho, operadora de fábrica de 27 anos que, em 2017, se tornou a primeira mulher a realizar a construção vaginal utilizando a pele de tilápia. Segundo Leonardo Bezerra, professor-adjunto de ginecologia da UFC (Universidade Federal do Ceará), explicou em reportagem da Folha de São Paulo, a nova cirurgia dura 30 minutos e é um processo “minimamente invasivo”.
A médica Zenilda Bruno, com os médicos Edmar Maciel e Leonardo Bezerra na primeira cirurgia
-O caso raríssimo em que médicos descobriram pedras enormes na vagina de paciente
“Fazemos o canal vaginal recobrindo-o com a pele do peixe em volta em um molde de acrílico”, afirmou o médico à Folha, detalhando que após o procedimento as células dos tecidos da própria paciente são liberadas pela pele de tilápia junto a fatores de crescimento, fazendo assim com que um novo tecido surja com células idênticas a de uma vagina em processo natural. Antes, a construção era feita utilizando a própria pele da paciente, retirando material normalmente da coxa, em processo mais demorado, de maior custo e consideravelmente mais invasivo. Além de não deixar cicatriz, a cirurgia experimental com pele de tilápia também oferece um pós-operatório indolor.
A pele de tilápia vem sendo matéria para o desenvolvimento de técnicas pioneiras na Universidade
-Jovem detalha nas redes sociais como é vida com duas vaginas e dois úteros
Segundo Bezerra, a inspiração para o desenvolvimento da técnica veio de utilização similar da pele do peixe para o tratamento de queimaduras, criada também na universidade de forma igualmente pioneira, e já utilizada com sucesso – por ser rica em colágeno tipo 1, a pele de tilápia se assemelha à pele humana, e se torna igualmente resistente. Por enquanto, o uso para construção vaginal em pacientes com a síndrome de Mayer‐Rokitansky‐Kuster‐Hauser é um procedimento experimental em fase de pesquisa, e o SUS só cobre o procedimento de quem participa do estudo: o encaminhamento para participação pode ser feito em qualquer unidade de saúde em todo o Brasil.
` O novo procedimento foi inspirada em técnica anterior que usa a pele do peixe para queimaduras
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