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Ressignificar para resistir. É isso o que um grupo de jovens skatistas bolivianas escolheu fazer vestindo roupas típicas da cultura indígena do país para praticar o esporte. Em 2018, a atleta Dani Santiváñez e mais duas amigas formaram o coletivo ImillaSkate na cidade de Cochabamba e decidiram usar polleras, um modelo de saia, como uma espécie de uniforme.
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O coletivo de jovens skatistas bolivianas ImillaSkate.
Introduzidas no vestuário feminino após a colonização espanhola na Bolívia durante o século XVI, as polleras se tornaram obrigatórias para todas as mulheres indígenas. Elas eram saias volumosas que funcionavam como indicador étnico e, consequentemente, racista. Apesar de ainda ser visto com preconceito, ao longo dos anos, o traje recebeu outro significado e passou a ser um símbolo da identidade cultural da Bolívia.
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As raízes indígenas estão presentes em aproximadamente 60% da população boliviana: é o país com o maior número de habitantes descendentes dos povos originários de toda a América Latina. Mesmo assim, essa ainda é uma parte da sociedade frequentemente discriminada. Por isso, além de vestirem polleras, as fundadoras do ImillaSkate também decidiram nomear o grupo inspiradas em suas origens. A palavra “imilla” significa “jovem” nas línguas aimará e quíchua.
Na época da colonização espanhola, as mulheres indígenas bolivianas eram obrigadas a usar polleras.
Para as skatistas, usar vestimentas tradicionais das mulheres indígenas nos dias de hoje é mais do que uma homenagem, é uma forma de celebrarem suas antepassadas e a diversidade. “Não se trata apenas de vestir a roupa e passar a mensagem, é também melhorar no esporte, fazer novas manobras. Skate para mim é sinônimo de progresso”, comenta Deysi Tacuri Lopez, uma das integrantes do ImillaSkate, em entrevista para o The Guardian.
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Deysi, de 27 anos, começou a andar de skate aos 20.
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