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Duas crianças de 7 e 9 anos passaram 27 dias perdidas sozinhas na Floresta Amazônica. Durante o período, Glaucon e Gleison, que são irmãos, comeram apenas um único alimento: a sorva, uma fruta típica da amazônia extremamente comum em áreas de mata virgem.
Os meninos são de Manicoré, uma cidade que fica a 390 quilômetros de Manaus, e estavam na mata ao redor da cidade. Ao longo do período longe da mãe no mato, os dois irmãos se alimentaram somente da sorva.
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Crianças foram resgatadas por indígenas após poder público abandonar buscas; elas sobreviveram por quase um mês na floresta amazônica sem auxílio e se alimentando apenas de uma fruta típica
Os dois já eram acostumados com a sorva porque um dos irmãos mais velhos deles costumava levar a fruta depois de caçadas. Glaucon e Gleison aprenderam como identificar a sorva e a utilizaram para se alimentar no meio da floresta. A sorva produz um leite adocicado e comestível.
A mãe relatou que perguntou aos filhos como eles sobreviveram por tanto tempo no meio da Floresta Amazônica. “Eu perguntei ‘meu filho vocês não comeram nada?’ Ele me disse: ‘a gente comeu sorva, mãe’. Os meninos sempre comiam sorva porque meu filho mais velho pegava quando ia caçar e sempre que via trazia uma saca pra eles. Então eram acostumados com a sorva”, disse ao G1.
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Sorva é conhecido por sua produção de leite adocicado e vegano e fruta carnuda e saborosa
A sorva é uma fruta extremamente nutritiva, com alta quantidade de nutrientes, gorduras, fibras e vitaminas, em especial a A. Ela é usualmente consumida por comunidades ribeirinhas, mas também parte da dieta de outras populações amazônicas, tendo em vista que sua presença se estende do Peru até o Pará. A sorva também pode ser confundida com o pé de amapá, o amapazeiro, que também dá um leite doce, mas não frutas.
De acordo com os pediatras que avaliaram as crianças, elas não estão em bom estado de saúde e acabaram ficando muito prejudicadas por conta da falta de alimentação. A sorva, no entanto, foi suficiente para mantê-las vivas durante as quatro semanas perdidas.
“O estado [de saúde das crianças] é grave, mas estável. Estão conseguindo se alimentar por via oral, urinando bem e o pulso também está normal. Faremos uma transição na alimentação, agora está sendo líquida, depois pastosa. Eles precisam ganhar pelo menos 50% do peso que perderam durante todo esse período, para poder voltar a Manicoré. Mas não há uma previsão certa para que isso aconteça, até lá faremos o acompanhamento contínuo”, explicou o pediatra Eugênio Tavares, responsável pelo acompanhamento das crianças em Manaus
As buscas pelos irmãos de Manicoré foi encerrada pelo Corpo de Bombeiros do Amazonas, mas seguiu sendo realizada por indígenas da região, que continuaram procurando pelos meninos e felizmente os encontraram.
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