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A Agência Japonesa de Exploração Espacial (JAXA) coletou em dezembro de 2020 amostras do asteroide 162173 Ryugu através da sonda Hayabusa 2. Agora, após um ano e meio de análise do material, os cientistas do Japão pode apresentar caminhos importantes para a descoberta da origem da vida.
Asteroide confirma teoria que chegou mais próxima da origem da vida em laboratório
O feito da Jaxa é uma conquista para exploração espacial, mostrando que a humanidade tem capacidade de coletar informações sobre objetos que estão voando pelo universo com segurança.
O entusiasmo é justamente porque ao coletar informações de asteroides que não passaram da atmosfera, é possível entender melhor que tipo de substâncias eles carregam.
E a pesquisa mostrou que de fato existem informações interessantes oriundas do asteroide Ryugu, no caso, os aminoácidos que ele carregava.
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Existem diversas teorias sobre a origem da vida na terra e uma delas afirma que aminoácidos oriundos de asteroides se desenvolveram na água e geraram as primeiras células de vida no planeta.
“As amostras analisadas do asteroide Ryugu contêm cerca de 3,7% de carbono. A maior parte encontra-se na forma de material não muito diferente do carvão, mas elas também contêm carbono na forma de moléculas orgânicas que, com a ação da água, liberam aminoácidos. Entre elas, foram identificadas a glicina, alanina, beta-alanina e alfa-aminobutirato”, explica César Menor-Salván é professor-doutor em bioquímica e astrobiologia do Departamento de Biologia de Sistemas da Universidade de Alcalá, na Espanha, em texto ao site The Conversation.
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“O cientista norte-americano Stanley Miller identificou glicina, alanina, beta-alanina e alfa-aminobutirato na mistura orgânica obtida no seu célebre experimento de 1953. O asteroide Ryugu nos conta que os esforços realizados em um século de química prebiótica fazem sentido. Ele mostra que, no laboratório, podemos prever a química dos objetos celestes. Pouco a pouco, vamos nos aproximando da formulação de uma teoria da evolução química, que formará o primeiro (ou talvez o último) capítulo dos livros de bioquímica”, completa.
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