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O deputado estadual Arthur do Val (União Brasil) foi julgado no Conselho de Ética da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP) na última terça-feira (12).
Os parlamentares votaram a favor da cassação de Mamãe Falei. O procedimento ocorreu após o ex-membro oficial do Movimento Brasil Livre (MBL) fazer comentários sexistas sobre refugiadas de guerra ucranianas em março deste ano.
Mamãe Falei foi julgado no Conselho de Ética e deve perder o mandato
A cassação do mandato de Mamãe Falei foi aprovada com unanimidade e recebeu votos de deputados de diversos partidos, como o PT, PSDB, PP, Avante, Rede, PCdoB e Republicanos.
O relator do caso foi Major Olim (Progressistas) e contou com a participação de diversos parlamentares. Após a aprovação unânime, a cassação do mandato de Mamãe Falei deve ser votada no plenário, ou seja, entre todos os deputados. Caso a maioria simples (metade mais um) dos votos sejam à favor da cassação, Arthur do Val perde seu mandato e a oportunidade de se candidatar nas próximas eleições. Caso tivesse renunciado, ele poderia reaver seu cargo no próximo pleito.
“Lamentavelmente, o deputado Arthur do Val se embriagou com o poder”, disse Barros Munhoz (PSDB), durante a sessão. “Ele teve tempo [para evitar a aprovação da cassação]. Antes de o processo ter sido adotado, ele poderia ter renunciado ao mandato. Talvez aí o povo perdoasse. Talvez, de joelhos, o povo perdoasse ele”, seguiu o tucano.
Os deputados consultados pela Folha de São Paulo alegam que a probabilidade de cassação do mandato de Arthur do Val é grande.
“O conselho é representativo de vários partidos ideológicos. Pelo resultado, fica confirmada uma possibilidade muito alta de ser referendado o veredicto de hoje”, afirma deputada Amary (PSDB), presidente do conselho de ética.
Data de votação da cassação de Mamãe Falei no plenário não foi decidida e fica nas mãos de Deputado Carlão (PSDB)
Em março desse ano, Mamãe Falei fez uma viagem à fronteira da Ucrânia onde postou fotos e criou conteúdo nas redes para alimentar a ideia de que estava ajudando a população do país contra a invasão russa. Em um áudio enviado para um amigo, fez comentários sexistas contra as mulheres ucranianas e, inclusive, disse que elas eram “fáceis” por serem “pobres”.
O deputado convocou apoiadores para fazer manifestações em frente à ALESP durante a votação no Conselho de Ética, mas os protestos não surtiram efeito.
Ele alega que os áudios foram vazados de forma ilegal e que, portanto, o Conselho de Ética não teria competência para julgar o caso, tendo em vista que as falas foram feitas fora do país e o parlamentar estava de licença quando o episódio ocorreu.
– Presidente da Alesp pediu que deputada apalpada no seio ‘relevasse’ assédio de Fernando Cury
Em nota, a assessoria de Mamãe Falei apela para a democracia. “O parlamentar espera que, em plenário, os deputados estaduais de São Paulo tenham a consciência de que o que está em jogo é um pilar da democracia, pois decidirão sobre o futuro de um mandato que representa a vontade de 478 mil eleitores paulistas”, diz.
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