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Em janeiro de 2022, Eduardo Paes (PSD) e Ricardo Nunes (MDB), prefeitos do Rio de Janeiro e de São Paulo, respectivamente, adiaram os desfiles das escolas de samba das duas cidades para os dias 22 e 23 de abril. O rearranjo de datas se deu por conta do aumento dos casos de Covid-19 no Brasil, mais precisamente da variante ômicron. Após meses de espera e preparação, finalmente está quase na hora de reconquistar a avenida e o Carnaval.
Os desfiles de 2022 foram adiados por causa da variante ômicron da Covid-19.
Com um pouco mais de tempo para terminarem os preparativos, devido ao atraso, a maioria das escolas de samba já estão com seus galpões quase vazios. As fantasias e adereços já estão praticamente prontos, passando apenas pela fase de “perfumaria”, que é a de pequenos ajustes e arremate.
Ao contrário do que acontecia nos outros anos, as escolas irão passar pela Sapucaí e pelo Anhembi nos mesmos dias e horários. Para que todos os desfiles fossem contemplados de alguma forma, houve mudanças na transmissão. O Grupo Especial de São Paulo será transmitido apenas para o estado paulista, enquanto o do Rio de Janeiro será transmitido para o Rio e o resto do Brasil.
Abaixo, reunimos as principais informações sobre cada desfile e o que esperar da volta oficial da festa popular mais famosa do país.
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Os desfiles de 2022 serão nos dias 22 e 23 de abril, uma sexta-feira e um sábado respectivamente, e devem começar por volta das 22h. Já o Desfile das Campeãs, tanto no Rio quanto em São Paulo, está marcado para 30 de abril.
Desfile da Viradouro em 2020, a campeã do Carnaval carioca daquele ano.
22 de abril, sexta-feira:
1) Imperatriz Leopoldinense
2) Mangueira
3) Salgueiro
4) São Clemente
5) Viradouro
6) Beija-Flor
23 de abril, sábado:
1) Paraíso do Tuiuti
2) Portela
3) Mocidade Independente de Padre Miguel
4) Unidos da Tijuca
5) Grande Rio
6) Vila Isabel
Os desfiles na Sapucaí e no Anhembi vão acontecer ao mesmo tempo nos dias 22 e 23 de abril.
22 de abril, sexta-feira:
1) Acadêmicos do Tucuruvi
2) Colorado do Brás
3) Mancha Verde
4) Tom Maior
5) Unidos de Vila Maria
6) Acadêmicos do Tatuapé
7) Dragões da Real
23 de abril, sábado:
1) Vai-Vai
2) Gaviões da Fiel
3) Mocidade Alegre
4) Águia de Ouro
5) Barroca Zona Sul
6) Rosas de Ouro
7) Império de Casa Verde
Imperatriz Leopoldinense: O carnavalesco Arlindo Rodrigues, responsável por conquistar o primeiro título da escola, em 1980. Além dos principais enredos desenvolvidos por ele, “Meninos eu vivi… Onde canta o sabiá, Onde cantam Dalva & Lamartine” ainda vai relembrar um pouco de seu trabalho na televisão e no teatro.
Mangueira: O cantor e compositor Cartola, o intérprete de samba-enredo Jamelão e o mestre-sala Delegado, três dos maiores ícones da Estação Primeira. “Angenor, José & Laurindo” vai relembrar a história de cada um deles, desde suas origens.
O cantor e compositor Cartola.
Salgueiro: Batizado de “Resistência”, o enredo vai falar sobre pontos importantes do Rio de Janeiro que entraram para a história como lugares marcados pela cultura negra.
São Clemente: O ator e humorista Paulo Gustavo, que faleceu em maio de 2021. “Minha vida é uma peça” vai contar a história do artista e relembrar seus principais trabalhos e personagens.
Viradouro: O primeiro carnaval depois da pandemia de gripe espanhola em 1919. “Não há tristeza que possa suportar tanta alegria” também fará um paralelo entre essa doença e a Covid-19.
Beija-Flor: A história pelo viés do povo preto. “Empretecer o pensamento é ouvir da voz da Beija-Flor” vai resgatar personagens negros, até mesmo da própria escola, e a importância de seus trabalhos e conquistas do apagamento realizado pela colonização europeia.
Paraíso do Tuiuti: A contribuição histórica de pessoas negras no passado, no presente e no futuro. “Ka ríba tí ÿe — Que nossos caminhos se abram” vai exaltar grandes ícones da negritude e destacar o valor de desconstruir estereótipos e romper barreiras.
Como os desfiles atrasaram, muitas escolas já terminaram seus preparativos.
Portela: A história do baobá, árvore considerada sagrada de origem africana. “Igi Osè – Baobá” vai abordar o misticismo e os significados por trás da planta, sinônimo de sabedoria, sobrevivência e ancestralidade.
Mocidade Independente de Padre Miguel: O orixá Oxóssi. “Batuque ao Caçador” também vai homenagear pessoas importantes para a história da escola.
Unidos da Tijuca: A história do guaraná e sua importância para os povos da floresta. “Waranã – A reexistência vermelha” vai exaltar a tradição e a resistência indígenas.
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Grande Rio: O orixá Exú. “Fala, Majeté! As sete chaves de Exu” tem a intenção de desmistificar a imagem negativa que o mundo ocidental tem da entidade, mostrando que ela é sinônimo de livramento e prosperidade.
Vila Isabel: O cantor e compositor Martinho da Vila. “Canta, canta minha gente! A Vila é de Martinho!” vai contar a história do artista, uma das figuras mais importantes da história da escola.
Acadêmicos do Tucuruvi: O passado, o presente e o futuro do Carnaval. “Carnavais…De lá pra cá o que mudou? Daqui pra lá o que será?” vai falar sobre as origens, características atuais e próximos rumos da principal festa popular do Brasil.
Colorado do Brás: A escritora, poetisa e compositora Carolina Maria de Jesus. Em “Carolina: A Cinderela Negra do Canindé”, a escola vai contar a história de um dos maiores nomes da literatura do país, símbolo de luta e resistência.
A autora Carolina Maria de Jesus.
Mancha Verde: A importância da água para o ser humano. Chamado de “Planeta Água”, o enredo deseja conscientizar as pessoas sobre o uso e o consumo responsável do recurso natural.
Tom Maior: A história do autor Antoine de Saint-Exupéry tendo o nordeste brasileiro como cenário. “O Pequeno Príncipe do Sertão” vai transportar o escritor para a região e relembrar sua infância e seus personagens mais marcantes. Enquanto isso, o folclore nordestino será usado como pano de fundo.
Unidos de Vila Maria: A solidariedade e a união como soluções para os problemas da humanidade. “O Mundo Precisa de Cada Um de Nós. A Vila É Porta-Voz” cai propor uma reflexão sobre a importância de prezar pelo coletivo na sociedade. O enredo é inspirado em um projeto social da própria escola: Vila Maria, Um Caso de Amor.
Acadêmicos do Tatuapé: A história do café no Brasil. “Preto Velho. Conta a saga do café num canto de fé” vai falar sobre o grão, desde o período escravocrata, a partir do viés da entidade da umbanda, conhecida na religião por ser um contador de histórias.
Dragões da Real: O cantor e compositor Adoniran Barbosa. O enredo “Adoniran” vai contar detalhes sobre a história do artista, conhecido como o pai do samba de São Paulo.
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Vai-Vai: A cultura da “Mãe África”. Em “Sankofa”, nome de um pássaro sagrado africano, a escola vai resgatar a memória de homens e mulheres do continente que tiveram suas histórias interrompidas pela escravidão. O objetivo é conectar a África com seus descendentes.
Gaviões da Fiel: A situação político-social atual do Brasil. Com o enredo “Basta!”, a escola vai criticar o racismo, o machismo e os demais tipos de preconceito, além das desigualdades, no país. O desejo é exaltar a força do povo.
Mocidade Alegre: A sambista Clementina de Jesus. “Quelémentina cadê você?” vai homenagear a história da cantora, que, através de sua arte, ajudou a popularizar o samba.
A sambista Clementina de Jesus.
Águia de Ouro: O orixá Oxalá. “Afoxé de Oxalá – No ‘Cortejo de Babá’, Um Canto de Luz em Tempo de Trevas” vai contar a história da entidade, responsável pela criação do mundo, e exaltar valores como a igualdade, o respeito e a fé.
Barroca Zona Sul: A história de Zé Pilintra. Em “A evolução está na sua fé… Saravá Seu Zé!”, a escola vai homenagear o guia espiritual que é respeitado como entidade na umbanda e em outras religiões.
Rosas de Ouro: O que é a cura. “Sanitatem” vai abordar a pandemia de Covid-19 para refletir sobre amor, esperança e o significado por trás do ato de curar para a humanidade.
Império de Casa Verde: A história da comunicação. “O poder da comunicação – Império, o mensageiro das emoções” terá o influenciador digital e humorista Carlinhos Maia como principal homenageado.
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