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Lima Barreto (1881-1922) ganha homenagem que celebra o legado deste importante jornalista e escritor negro. Entre fevereiro e novembro – mês que marca os 100 anos da morte do autor -, o “Espalhe Lima Barreto” lança vídeos inéditos, com personalidades negras declamando trechos da obra do autor. A primeira é Djamila Ribeiro, filósofa e escritora, que dá voz a excertos do livro “Clara dos Anjos”.
A iniciativa destaca o legado do autor de “Triste Fim de Policarpo Quaresma” por meio de vídeos, artes e textos em formato bilíngue e de livre acesso. Idealizado por Lilia Schwarcz, professora titular da USP e Global Scholar na Universidade de Princeton, o projeto é uma realização do Brazil LAB, da mesma Universidade, e da Companhia das Letras, com apoio do Princeton Institute for International and Regional Studies (PIIRS).
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Estão nos planos, além dos vídeos, disponibilizar pinturas e ilustrações de artistas diversos inspiradas no escritor e textos completos em formato e-book. A escolha do mês de lançamento do projeto, fevereiro de 2022, busca justamente enegrecer o debate em torno da arte modernista em meio às celebrações do centenário da Semana de Arte Moderna de 1922.
Embora Lima Barreto esteja entre os mais importantes escritores brasileiros, sua obra ainda preserva muitos potenciais a serem explorados e reconhecidos, inclusive no exterior. É por isso que o projeto se propõe a divulgar em português e inglês uma obra que, durante muito tempo, ficou fora do cânone literário e do modernismo.
Responsável pela produção digital e audiovisual do projeto, a Baioque Conteúdo desenvolveu o portal, que dará espaço ao conteúdo completo ainda no primeiro semestre.
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“Esse projeto ilumina o legado de um dos maiores escritores brasileiros de todos os tempos, cuja obra foi silenciada pelo racismo e permanece atual frente aos dilemas contemporâneos”, pontua Guilherme Fagundes, antropólogo e representante do Brazil Lab.
Newman Costa, Diretor de Audiovisual da Baioque, explica que o movimento “Espalhe Lima” será uma oportunidade de reconhecer a vida e obra de Lima Barreto, mas também lançar nas redes conteúdo de impacto social, pilar caro à empresa.
“Trazer sua obra, além de ampliar acesso a um conteúdo cultural riquíssimo, levanta uma provocação para que a sociedade reflita sobre questões como a exclusão social e o racismo. Já temos o exemplo do embranquecimento de Machado de Assis, contra o qual até hoje precisamos lutar, e o pequeno espaço dedicado a Lima dá continuidade ao apagamento da produção negra no Brasil. Para nós, este trabalho é uma homenagem, mas também uma luta”, conclui.
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