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Um estudo de imagens de Plutão capturadas pela missão New Horizons, da NASA, descobriu uma série de vulcões de gelo na superfície do planeta anão, e pode indicar a existência de um oceano subterrâneo, aumentando as chances da existência de vida no local.
As fotos foram tiradas pela aeronave da agência espacial dos EUA em julho de 2015, e análises dos registros vêm questionando o que sabíamos sobre esse objeto congelado e distante que até 2006 compreendíamos como o nono planeta de nosso sistema.
“Encontramos um campo de vulcões gelados muito grandes que não se parecem com nada que já vimos no sistema solar”, afirmou Kelsi Singer, cientista de pesquisa do Southwest Research Institute em Boulder, Colorado (EUA), e autora do estudo, publicado na revista científica Nature Communications.
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A região estudada nas imagens se refere a uma antiga cratera de impacto que cobre cerca da 1000 km de diâmetro, repleta de cúpulas vulcânicas, algumas com 4 a 5 km de altura e 150 km de diâmetro, como a formação batizado de Wright Mons, ou a Piccard Mons, que tem cerca de 7 km de altura com 225 km de diâmetro.
A formação de tais montanhas, fundindo-se com outras montanhas maiores, seria explicada através de atividades de vulcões de gelo, que teriam expelido águas subterrâneas para a congelante superfície de Plutão, transformando-as em gelo rapidamente em um planeta anão em que a temperatura média alcança chega a -232 graus celsius.
“A aparência dessas características é muito diferente de quaisquer vulcões do sistema solar, sejam exemplos de gelo ou vulcões rochosos”, afirmou Singer.
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O estudo sugere que os vulcões de gelo estavam ativos há cerca de 100 a 200 milhões de anos, relativamente pouco tempo geológico, levando à conclusão de que o interior de Plutão possui mais calor residual do que se imaginava, já que tal calor é necessário para atividades vulcânicas ocorrerem.
“O material gelado era provavelmente uma mistura lamacenta de gelo e água ou como pasta de dente enquanto fluía de uma abertura vulcânica para a superfície de Plutão”, explicou Singer, detalhando que o frio extremo impediu que a água permanecesse liquida por muito tempo na superfície.
”Em alguns casos, o fluxo de material formou as montanhas maciças que vemos, bem como o terreno irregular encontrado em toda a região”.
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É sabido que o subterrâneo de Plutão já possuiu um oceano, mas as novas descobertas apontam a hipótese desse oceano ainda existir, com água em estado líquido próxima à superfície.
Tal possibilidade, somada à conclusão de que o interior do planeta anão é mais quente do que se pensava, levantam especulações inéditas, até mesmo para a possibilidade do local apresentar condições mais propícias para a presença de vida.
“Acho que é um pouco mais promissor e que pode haver algum calor e água potencialmente líquida mais perto da superfície”, disse Singer. “Mas ainda há alguns grandes desafios para os micróbios que queiram viver em Plutão”.
Outra imagem da parte da superfície do planeta anão onde os vulcões de gelo foram encontrados
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