Resposta sobre vida longa das araras pode estar no cérebro das aves

O segredo por trás da longevidade das araras pode ter sido revelado. Um estudo do Instituto Max Planck, da Alemanha, descobriu que existe grande possibilidade das aves da ordem dos Psittaciformes, que também inclui papagaios, ultrapassarem os 80 anos de vida graças aos tamanho de seus cérebros.

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O estudo analisou mais de 130 mil Psittaciformes de 217 espécies distintas.

Publicada na revista Proceedings of the Royal Society B, a pesquisa “Coevolution of relative brain size and life expectancy in parrots” analisou mais de 130 mil Psittaciformes de 217 espécies diferentes. O espectro de amostras foi bastante diverso, englobando animais que vivem apenas dois anos em média, como papagaios do figo, e araras-vermelhas-pequenas, que tendem a viver mais de trinta.

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Considerando que os cérebros dos Psittaciformes têm tamanho semelhante aos dos seres humanos, em questão de proporção, o estudo levantou duas hipóteses durante as análises. Uma previu que, como os cérebros demoram a crescer, os animais precisariam ter uma expectativa de vida mais longa. A outra constatou que cérebros maiores são também mais inteligentes e, por isso, conseguiriam solucionar problemas mais rápido, vivendo por um período maior.

Por serem maiores, os cérebros das araras e papagaios também são mais inteligentes, fazendo com que eles sobrevivam facilmente na natureza.

A conclusão dos cientistas foi de que a última hipótese estava correta. O resultado surpreendeu os pesquisadores, que apostavam mais na primeira possibilidade por levarem em conta que o tempo de desenvolvimento dos cérebros dos primatas afeta diretamente a longevidade deles.

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