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Cerca de 25 estudantes ingressantes no curso de medicina veterinária na Universidade de Federal do Paraná (UFPR) foram hospitalizados com queimaduras de 1º e 2º grau depois de um trote universitário.
De acordo com relatos dos estudantes, veteranos despejaram creolina – uma substância química corrosiva utilizada para limpeza – no corpo dos “bixos”, que já sentiram dor e ardência no local onde a substância foi derramada.
Caso ocorreu nas proximidades do campus de medicina veterinária da UFPR em Palotina
“A menina que estava com a lata de creolina, abriu, e ela falou: ‘abaixa a cabeça’. Eu achei que fosse o menino que ia jogar água, porque eles estavam aplicando em grupo o trote. E ela jorrou, despejou nas minhas costas. No mesmo momento que caiu, que eu vi que ela começou a jogar no meu colega, eu comecei a gritar, porque tava doendo muito, ardia muito. Eu falei: gente, tá queimando, tá queimando”, contou uma vítima do trote e forma anônima ao G1.
– Trote de medicina machista, misógino e pornográfico causa revolta na internet
De acordo com uma investigação da Polícia Civil, o caso ocorreu em Palotina, cidade no oeste paranaense. O incidente foi realizado fora do espaço da faculdade em um terreno baldio a menos de 100 metros do campus.
Agora, as autoridades trabalham para identificar quem foram os alunos responsáveis pelo uso da creolina contra as vítimas.
Quatro estudantes de medicina veterinária foram presos em flagrante pelos crimes de lesão corporal grave e constrangimento ilegal. A Polícia Civil também estuda enquadrar os criminosos por tortura e cárcere privado.
A UFPR se comunicou através de nota afirmando que irá investigar o fato. “Apresento minha solidariedade tanto aos alunos e alunas, quanto aos seus familiares que sofreram essa violência injustificável no momento do trote. A insatisfação da universidade é imensa porque temos trabalhado continuamente nos últimos anos para que haja tolerância zero com relação a esse tipo de atitude na recepção dos nossos estudantes. Quero assegurar aos alunos e estudantes, como a toda comunidade que nós faremos uma apuração imediata e rigorosa das responsabilidades para que isso não possa se repetir”.
– USP tem aplicativo contra trotes violentos na volta às aulas
A violência em trotes universitários após dois anos em suspenso por conta da pandemia. Os trotes violentos são considerados um problema no Brasil, tendo em vista a impunidade pela falta de denúncias e pelo status social de diversos acusados, em sua maioria homens brancos e de classe média alta.
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