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Uma das porta-vozes do povo Sateré-Mawé, a apresentadora do Canal Reload e ativista ambiental Samela Sateré-Mawé usa o jornalismo online para descomplicar temas relevantes na defesa dos povos da indígenas, protetores da floresta. Indo muito além dos livros de história, a apresentadora ecoa narrativas dos povos originários em canal jovem de notícias.
Liderança jovem na luta dos povos indígenas, Samela Sateré-Mawé vem se destacando por descomplicar temas relevantes sobre a temática para o público jovem nas redes sociais, inspirando as pessoas a enxergarem os povos da floresta de uma forma diferente da estigmatizada nos desatualizados livros de história do Brasil.
Além de ser um nome importante em atos e manifestos indígenas, a jovem comunicadora usa a internet como ferramenta de resistência para defender suas tradições ancestrais e amplificar a luta pelos direitos de povos originários, em um momento em que muitas comunidades temem pelo avanço sobre suas terras.
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No Canal Reload, ela se conecta com mais de 50 mil seguidores de todo Brasil por meio de suas redes sociais. Um projeto voltado para jovens que abusa da criatividade para trazer temas complexos, como o combate à evasão escolar, as pautas LGBT+, violência de gênero, racismo, preservação do meio ambiente, a resistência do movimento indígena, entre outros, tudo contado de maneira acessível.
#ArquivoReload ⬇️
De acordo com @amazonia_real, o sofrimento pelo caos da covid-19, a perda de entes queridos e o colapso financeiro são obstáculos que jovens manauaras tiveram que encarar na pandemia.#DáUmReload e se liga no que a @sam_sateremawe tem a dizer! pic.twitter.com/kEeizehdXV— Canal Reload (@CanalReload) May 28, 2022
“É muito importante ter representatividade indígena em veículos de comunicação, principalmente em veículos que descomplicam a notícia. Por muito tempo, nós vimos a grande mídia retratando indígenas de forma errada, usando termos pejorativos como ‘índios, tribos’, por exemplo, e não sabendo falar da nossa realidade, como também acontece nos livros de história nas escolas, quando nos retratam desde a invasão”, explica Samela.
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“Nós não nos vemos da forma como as pessoas falam que nós somos. Não nos enxergamos nesses textos, publicações e matérias. Agora temos uma etnomídia, uma mídia feita de indígena para indígena. Por isso, um canal como o Reload, que não só democratiza a informação, mas também a descoloniza, é muito importante para dialogar com nossos próprios parentes e com toda a população”, comenta.
Desde o início do Canal Reload, ela vem trazendo debates sobre pautas essenciais para os povos originários, como nos vídeos “Você sabe como é feita a demarcação de terras indígenas?” ou “Amazônia em Chamas – Saiba o porquê”.
Samela já comentou também sobre a importância de as pessoas indígenas ocuparem posições de liderança, principalmente quando se fala da tomada de decisões que afetam a realidade desses povos, como no vídeo “Representatividade Indígena na Política”, onde ressalta que em toda história da política no Brasil, apenas dois indígenas foram eleitos para o cargo de deputado federal.
E aproveita esse espaço também para fazer denúncias, como no vídeo em que relata a invasão de garimpeiros na aldeia no Vale do Javari, que segundo informações da agência Amazônia Real (@amazoniareal), obrigaram indígenas a tomarem cachaça e gasolina.
A apresentadora realizou ainda uma cobertura especial da 18ª edição do Acampamento Terra Livre (ATL), que teve como tema “Retomando o Brasil: Demarcar Territórios e Aldear a Política”, mas essa não foi a primeira vez que Samela ganhou destaque na cobertura de eventos nacionais e internacionais para o Canal Reload. Em 2021, ela esteve como repórter na COP26, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, realizada em Glasglow e também no Acampamento Luta Pela Vida, contra o Marco Temporal.
Indígena do povo Sateré Mawé, Samela é uma das porta-vozes deste povo, que vive na zona Oeste de Manaus. Samela é ativista ambiental representando o braço brasileiro do movimento “Fridays for Future”, criado pela sueca Greta Thunberg.
Estudante de Biologia na Universidade do Estado do Amazonas (UEA), é também jovem comunicadora na Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), da ANMIGA – Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade, além de integrar a Associação de Mulheres Indígenas Sateré Mawé (Amism) e o Movimento de Estudantes Indígenas do Amazonas (Meiam).
Samela é criadora de conteúdo digital nas redes sociais, artesã, consultora da Fundação Amazônia Sustentável (FAS) e recentemente foi premiada na categoria “ativismo” no Geração Glamour 2021 Gamechangers, em São Paulo, pela atuação em ações pelo clima e em defesa dos povos amazônicos.
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