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A Prefeitura de Goiânia nomeou no dia 4 de maio o ativista e surpreendente John Maia como a primeira pessoa trans para um cargo de chefia na administração, e uma das primeiras em todo o país.
Ocupando a função de superintendente LGBTQIA+ na Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Políticas Afirmativas (SMDHPA) da cidade, Maia tem 38 anos, e superou uma trajetória difícil de vida até se tornar gestor público, incluindo um período vivendo e usando drogas na Cracolândia, no Centro de São Paulo, e uma detenção por roubo, ocorrida em 2009.
John Maia, o novo superintendente LGBTQIA+ na Prefeitura de Goiânia
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A história de Maia foi contada em reportagem recente da Folha de São Paulo, e vem ganhando as páginas de notícias em todo o país. No período em que esteve preso, ainda não havia concluído sua transição e, segundo afirma, apesar de já utilizar então seu nome social, ele não era respeitado pelos agentes da prisão. Maia passou um ano na Penitenciaria Feminina da Capital do Carandiru, e migrou para o regime semiaberto, quando aproveitou para concluir o ensino médio.
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Quando a mãe de John faleceu, ele decidiu se mudar para Goiânia, onde encontrou o projeto “Empregabilidade de Pessoas Trans – Cozinha & Voz”, coordenado pela chef Paola Carosella, que tem como objetivo capacitar travestis e mulheres e homens trans para o trabalho na cozinha. Segundo seu próprio relato, a participação no projeto foi um divisor de águas em sua vida: inspirado, há três anos, ele fundou em Goiânia o projeto “Sempre Dá Pra Fazer Alguma Coisa”, que busca auxiliar pessoas em situação de rua ou em vulnerabilidade social a recomeçarem.
John conta que participar do projeto de Paola foi um divisor de águas em sua vida
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É a partir dessa trajetória que Maia pretende atuar na administração municipal de Goiânia – segundo relatou à Folha, enquanto vivia na rua ele recebeu “muita marmita do padre Júlio Lancelloti”. Uma das prioridades do cargo é investir em uma parceria com o Sabrae para capacitar e oferecer a pessoas LGBTQIA+, ampliando as possibilidades de futuro para tal população. Além disso, a secretaria pretende construir a primeira casa de acolhimento para a população LGBTQIA+ ligada à prefeitura na cidade.
Sua gestão buscará ajudar as pessoas LGBTQIA+ e a população mais vulnerável
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Outro tabu e mesmo preconceito derrubado pela importante nomeação de John Maia ao cargo se deu pelo fato do prefeito da cidade, o radialista Rogério Cruz, ser também pastor evangélico. Tal fato, para Maia, é revelante por mostrar que, para além da religião, atual administração tem o verdadeiro objetivo de cuidar das pessoas. A reportagem da Folha pode ser lida aqui.
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