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Meteorologistas do Centro de Previsão Climática dos EUA afirmaram que são altas as chances do fenômeno climático La Niña retornar pelo terceiro ano seguido, em circunstâncias consideradas raras: desde 1950, somente em duas outras ocasiões o fenômeno, que provoca o resfriamento anormal das águas superficiais do Oceano Pacífico equatorial, ocorreu por três anos consecutivos, entre 1973 e 1976, e entre 1998 e 2001. De acordo com o anúncio, divulgado no dia 12 de maio, as chances do retorno, que eram de 53% em abril, subiram para 61%, que pode durar até 2023, antecipando o inverno e intensificando o frio.
Frio em São Paulo: o La Niña antecipa, prolonga e intensifica o inverno pelo terceiro ano seguido
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Segundo as autoridades japonesas, as chances do La Niña continuar durante o verão no hemisfério norte são de 70%. Além de intensificar o inverno no Brasil, principalmente nas regiões sul e sudeste, aumentar o frio na costa oeste da América do Sul e também as chuvas no Caribe, o fenômeno provoca agravamento dos ciclones, tornados e furacões em regiões do Atlântico e do Pacífico, como já vem ocorrendo nos últimos anos. O processo atual teve início no final de 2020, e prosseguiu em outubro do ano passado, se fortalecendo inesperadamente entre o final de março e abril passados, quando o Pacífico apresentou as temperaturas mais frias em 72 anos.
Registro do fenômeno meteorológico em todo o mundo, esfriando as águas do Pacífico equatorial
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Atualmente, especialistas divergem sobre a duração do atual prolongamento do fenômeno: enquanto algumas previsões sugerem que o La Niña vá seguir ao longo do inverno do hemisfério sul, entre junho e agosto, outros modelos sugerem que o processo pode durar até o final de 2022 ou mesmo início de 2023. Durante os meses de dezembro e fevereiro, o fenômeno causa aumento das chuvas nas regiões norte e nordeste do Brasil, queda nas temperaturas da região sudeste, e intensificação do frio no Japão e nos EUA – em geral, o processo costuma durar cerca de um ano, podendo chegar até dois anos ao todo costumeiramente.
Detalhe do La Niña afetando a América do Sul
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Com a permanência e intensificação, portanto, do La Niña, o inverno deve chegar mais cedo e ser mais severo no Brasil em 2022, com quedas expressivas de temperatura já sendo registradas em diversas regiões do Brasil no meio de maio, especialmente entre os dias 17 e 19. As chuvas provavelmente ficarão abaixo da média no centro, sul e sudeste do Brasil entre maio e julho, podendo prejudicar inclusive produções agrícolas no país: de acordo com especialistas, as lavouras mais afetadas pelo fenômeno serão de soja, milho e cana de açúcar.
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