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A conjuntivite gonocócica é um tipo raro da doença que ocorre quando a gonorreia, infecção sexualmente transmissível que comumente afeta os órgãos genitais, atinge os olhos. Trata-se de um tipo raro de conjuntivite, que se tornou notícia recentemente após um novo caso ter sido diagnosticado em uma jovem de 24 anos, e publicado na revista científica “The New England Journal of Medicine (NEJM)”, sublinhando, assim, a necessidade e a importância da prática do sexo seguro, bem como de novas e maiores campanhas informativas sobre o tema.
Imagens publicadas na NEJM mostrando um caso da doença, e a bactéria em microscópio
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Causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae, também conhecida como gonococo, a gonorreia é a segunda infecção sexualmente transmissível bacteriana mais comum no mundo, afetando, segundo o Ministério da Saúde, cerca de 500 mil pessoas por ano no Brasil, e a conjuntivite gonocócica ocorre quando a bactéria entra em contato com os olhos. De acordo com especialistas, a transmissão da conjuntivite gonocócica pode acontecer de duas formas diferentes, em recém-nascido ou em adultos: nos bebês, acontece na hora do parto vaginal, geralmente em mulheres com gonorreia assintomática; entre adultos, a doença ocorre a partir do contato dos olhos com secreções genitais contaminadas.
A bactéria Neisseria gonorrhoeae ou gonococo
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Muito mais intensa e perigosa do que uma conjuntivite comum, a conjuntivite gonocócica é especialmente dolorosa e rápida, com a bactéria capaz de perfurar a córnea em apenas 24 horas, e a infecção podendo levar à cegueira se não tratada corretamente. A doença costuma provocar inchaço extremo, formação de pus, edema na pálpebra, capaz de deixar os olhos bastante vermelhos e com a sensação arenosa entre 12 a 48 horas após o início da infecção: quando não tratada, a infecção pode causar úlceras na córnea, formação de um abcesso, até uma possível perfuração, chegando à perda da visão nos casos mais graves.
Um olho profundamente afetado pela conjuntivite gonocócica
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É por isso que, para evitar a doença entre os recém-nascidos, em diversos países a aplicação de colírios especiais, como de nitrato de prata, ou pomadas antibióticas, é obrigatória nos bebês após todos os partos. Para combater a doença, em caso de infecção, são utilizados comprimidos, colírios antibióticos, local e sistêmico, e até mesmo injeções, podendo exigir a internação do paciente – lembrando que, no caso da incidência da doença entre adultos, é fundamental que o parceiro ou parceira também tratem a gonorreia. A prática de sexo seguro é, portanto, fundamental para evitar o contágio, assim como o monitoramento médico e diagnostico de infecções sexualmente transmissíveis.
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