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Em entrevista à revista Quem, a cantora Kelly Key contou como conversa com os filhos sobre sexo e outros tópicos relacionados ao tema. Mãe de Suzanna, (21), Jaime Vitor, (17), e Arthur, (5), ela diz que procura tratar o assunto da forma mais leve e natural possível, evitando transformá-lo em tabu.
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Kelly Key ao lado do marido Mico Freitas e dos filhos Suzanna, Jaime Vitor e Arthur. A família costuma assistir junta a séries como “Sex Education”.
Para Kelly, a educação sexual não deve ser ensinada de modos diferentes por causa do gênero, mas pela individualidade de cada pessoa. “Acho diferentes não por ser homem ou mulher, mas porque cada filho é um filho. Não existe maternidade igual. Os meus três têm a mesma criação e se eu fizer uma comparação eles são completamente diferentes. E depois o mundo mudou. Ele está evoluindo e a gente tenta acompanhar, cada vez mais.”
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Kelly e os filhos mais velhos durante a infância deles.
A pandemia foi um dos maiores causadores dessas mudanças, segundo a cantora. O longo período de isolamento e distanciamento social afetou toda a família, mas principalmente seu filho do meio. “Para os adolescentes foi um momento muito difícil, não só pelas perdas. A adolescência é uma fase de descoberta e muitos deles tiveram sua primeira experiência e a vida sexual adiada por quase dois anos”, conta.
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Kelly costuma ler muito sobre maternidade e educação e, atualmente, tem estudado comunicação emocional para melhorar o relacionamento de toda a família. “Temos que usar palavras poderosas na criação dos nossos filhos. Evitar usar palavras pesadas e negativas que podem interferir em toda a vida deles. A gente pode criar traumas sem a intenção.”
Kelly e Arthur, seu filho caçula.
Sobre engravidar novamente, a cantora, que é casada com Mico Freitas, diz que a chance é bem pequena. “Hoje em dia, a gente oscila muito em ter ou não mais um filho, porque enxergamos que a fase mais difícil do filho é a adulta. Não por eles terem a opinião divergente da nossa, mas por ser uma fase de desprendimento e ela dói. A fase do ninho vazio dói muito e vai acontecer com todos nós, porque é para isso que colocamos filho no mundo”, afirma.
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