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Uma fotografia do planeta Mercúrio, recentemente capturada pelo astrofotógrafo alemão Sebastian Voltmer diretamente da ilha de La Palma, na Espanha, revelou em imagem uma informação que os cientistas já sabiam, mas que agora surge registrado em imensa clareza e precisão: que o planeta mais próximo do Sol possui uma cauda brilhante. Em um primeiro olhar, a imagem tirada em longa exposição parece registrar um reluzente cometa, mas mostra, em verdade, que o menor planeta de nosso sistema possui um rabo comprido como um rastro estelar ou a barra de um vestido cósmico.
A imagem da cauda de Mercúrio registrada por Sebastian Voltmer
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A explicação para o fenômeno, segundo a agência espacial estadunidense, começa na fina atmosfera de Mercúrio, composta essencialmente de oxigênio, hidrogênio, hélio, potássio e sódio. Enquanto a luz do Sol faz o sódio brilhar, os ventos solares “espalham” tais partículas pelo espaço com facilidade, pelo fato do pequeno planeta, tão próximo do Sol, não possuir força gravitacional: quando os átomos de sódio são lançados para fora do planeta, e afetados pela radiação solar que oferecem a tonalidade colorida e brilhante, a gigantesca cauda se forma a partir do planeta, se estendendo por mais de 2,5 milhões de quilômetros pelo espaço.
Versão monocromática da imagem, publicada por Voltmer
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Apesar dessa imensidão, o fenômeno não pode ser visto a olho nu, e só é capturado através de técnicas fotográficas, lentes e filtros especiais. “Essa imagem só foi possível sob as melhores condições de visão combinadas com um um filtro especial 589nm. Para essa foto, eu procurei em La Palma pelo lugar com a melhor vista a nordeste. O ponto mais alto da ilha nem sempre é o melhor”, explicou Voltmer. “Não pude acreditar quando vi ao cauda clara e definida nas fotos. Uau!”, concluiu. Na foto, parecendo um cometa, o planeta e seu “rabo” aparecem logo abaixo do aglomerado estelar de Plêiades.
Outro detalhe do registro, publicado por Voltmer em seu perfil no Instagram
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De acordo com o fotógrafo, a imagem foi capturada através de uma lente 135 com um filtro especial “afinado” com a tonalidade verde alaranjada do brilho do sódio – tirada no dia 2 de maior, através de um telescópio no Centro Astronômico ATHOS, em La Palma. Essa não foi, no entanto, a única vez que o fenômeno foi fotografado: descoberta na década de 1980 ainda como uma conclusão teórica, a cauda de Mercúrio foi registrada pela primeira vez em 2001, através da nave robótica Messenger, da NASA, que orbitou o planeta entre 2011 e 2015, e detalhou maiores informações a respeito de tal particularidade mercuriana.
telescópio no Centro Astronômico ATHOS, em La Palma
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