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A biografia de Nelly Bly é uma das mais incríveis figuras da história do Ocidente, mas seu nome acabou sendo esquecido com o tempo. A jornalista, feminista, escritora, viajante e industrial foi uma mulher à frente de seu tempo que dominou a imprensa estadunidense no século 19.
Nascida em família pobre da cidade de Burrell Township, na Pensilvânia, em 1864, Bly fugiu da regra à época e era extremamente educada. Ela entrou na Universidade de Indiana, mas não pôde continuar seu ensino superior por falta de recursos.
Ela ingressou no jornalismo depois de enviar uma coluna resposta a um artigo machista publicado no jornal The Dispatch, de Pittsburg, Pensilvânia. Em seu texto, Bly defende o direito e a potência das mulheres. “No que as mulheres são boas” é o nome do texto, que a garantiu dentro da imprensa americana.
Ela bateu o recorde de volta ao mundo mais rápido do mundo em uma época sem aviação
Ela começou a escrever com frequência e logo ingressou no jornalismo investigativo. Ela tinha como foco denunciar ambientes de trabalho violentos contra mulheres e crianças, em especial no industrialismo crescente no Meio-Oeste dos EUA.
Depois, foi enviada como correspondente internacional do The Dispatch ao México, local que atraía atenção do público norte-americano. Durante seis meses, ela relatou costumes dos mexicanos e a caótica reordenação da Cidade do México nos períodos pré-revolucionários.
Em 1887, ela abandona o jornal de Pittsburgh para um freela no The World, jornal de Nova Iorque. Essa é uma das maiores obras jornalísticas da história e pode ser considerada a mãe do jornalismo gonzo muito antes de Hunter S. Thompson.
Nelly se fingiu de doida por meses até conseguir ser diagnosticada como insana por médicos e autoridades dos EUA. Ela se submeteu a semanas de privação de sono para chegar em um estado psicológico frágil e, depois disso, foi transferida para uma instituição psiquiátrica na ilha de Roosevelt, que fica entre Manhattan e o Queens.
Quando chegou lá, ela pode observar e relatar com precisão as condições dos institutos psiquiátricos e denunciou as condições as quais as mulheres estavam sendo submetidas. O artigo repercutiu ao redor do país e levou a novas leis para reformas psiquiátricas no século 19.
Durante seu período na The World, seu jornalismo atraiu o público feminino e ela era um sucesso de público. Além disso, influenciou a política dos EUA em favor das mulheres.
Ela se tornou a primeira mulher industrialista de grande porte do mundo
Depois de ler ‘A Volta ao Mundo em 80 dias’, Nelly decidiu que iria bater o recorde de Jules Vernes. Ela convenceu Joseph Pullitzer, dono do jornal, a financiar seu empreendimento.
Ela saiu de Nova Iorque, foi ao Reino Unido, desceu para o Egito, foi em direção à China, chegou ao Japão e de lá foi para San Francisco, nos EUA, e voltou a sua origem. Em 72 dias. E bateu o recorde de Vernes. Durante o período, ela mandava relatos ao jornal por telégrafo.
Aos 31 anos, abandonou o jornalismo e casou-se com o milionário Robert Seaman, que era 62 anos mais velho que ela. Ele morreu e ela se tornou a primeira industrialista mulher do mundo a comandar fábricas de grande porte, a Iron Clad Factories.
Depois, ela voltou ao jornalismo para cobrir a Primeira Guerra Mundial como correspondente no fronte leste da guerra, vivendo na Áustria durante o conflito. Aos 58 anos, morreu de pneumonia em Nova York, deixando um legado de empoderamento feminino enorme nos EUA.
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