Viagem

AirBnb deixa a China após restrições e lockdowns causados pela pandemia

02 • 06 • 2022 às 09:54
Atualizada em 02 • 06 • 2022 às 10:11
Redação Hypeness
Redação Hypeness Acreditamos no poder da INSPIRAÇÃO. Uma boa fotografia, uma grande história, uma mega iniciativa ou mesmo uma pequena invenção. Todas elas podem transformar o seu jeito de enxergar o mundo.

Nesta semana, a Airbnb anunciou que irá abandonar o mercado interno chinês. Com a decisão do governo em manter a “política de covid zero”, que institui rígidos lockdowns em casos de contaminação pelo vírus da Sars-Cov-2, e o surgimento de novos concorrentes internos no turismo chinês, a empresa dos EUA decidiu encerrar suas operações na China.

Turismo é mercado trilionário em âmbito doméstico para China e empresas de hospedagem

O mercado de turismo da China é considerado um dos mais ativos do planeta terra. Os chineses fizeram 6 bilhões de viagens domésticas no ano de 2019, o triplo dos estadunidenses no mesmo período.

Com o crescimento da classe média no país – que ganhou mais de 800 milhões de novos membros nos últimos 30 anos -, estima-se que o mercado de turismo por lá atinga mais de 2 trilhões de dólares em 2025.

Porém, mesmo com essa efervescência, a Airbnb decidiu tirar seu serviço de terras chinesas O alto controle governamental sobre dados da empresa e dos usuários já era uma barreira para a companhia.

“Tomamos a difícil decisão de reorientar nossos esforços na China em viagens externas e suspender nossas casas e experiências de anfitriões na China a partir de 30 de julho de 2022”, escreveu o cofundador do Airbnb, Nathan Blecharczyk.

Por um lado, o mercado interno estava sendo dominado pelas plataformas Tujia, Xiaozhu e Meituan, que oferecem serviços parecidos com a empresa dos EUA. Além disso, a AirBnb também sua receita oriunda do mercado chinês diminuir muito com as rígidas restrições do governo para tentar conter o avanço da pandemia em sua população.

A China mantém uma política de covid zero, protegendo sua população de contato com o vírus da covid-19 mesmo com a alta taxa de vacinação no país. A ideia do governo é evitar a dispersão de variantes e reduzir custos de saúde. Até hoje, 5,226 chineses morreram por conta do coronavírus em mais de dois anos de pandemia.

 

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Fotos: © Getty Images


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