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O executivo Juliano Pereira dos Santos, 37, da empresa Proz Educação, cancelou um contrato no valor de R$ 1 milhão depois de ser chamado de “negão” em uma reunião de negócios.
O administrador de empresas também processa Matheus Mason Adorno, responsável pela fala racista, e a Oracle, empresa que participava da reunião.
Executivo negro foi vítima de racismo durante reunião de negócios; contrato de R$ 1 milhão foi encerrado por colocação racista
Durante uma reunião em outubro do ano passado, Juliano Pereira dos Santos, da Proz Educação, – uma empresa do ramo da educação profissional – estava em uma reunião com a Optat Consulting, empresa de consultoria ligada à Oracle, implementadora de softwares para empresas privadas.
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De acordo com o relato de Juliano ao UOL, a reunião tratava de uma falha no sistema da Oracle. As empresas tentavam entender a responsabilidade pelo problema e como poderiam custear a correção nos problemas na implementação do problema. Juliano entendeu que a Optat não estava arcando com a responsabilidade necessária e estava se recusando a resolver o problema.
“Como eles disseram que não iam ajudar, eu falei: ‘Pô, eu expus meu nome endossando o trabalho de vocês. Será que agora não seria o caso de alertar essas empresas sobre o que tá acontecendo conosco?'”, disse.
Então, Matheus Mason Adorno, da Optat, afirmou: “Aí não, negão. Aí você quer me f*der”.
O executivo da Proz afirmou que não veria problema se a frase viesse de um outro homem negro ou de um amigo próximo. Mas vindo de um homem branco que ele não conhecia, ele se sentiu ofendido.
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Então, ele decidiu encerrar o contrato no valor de R$ 1 milhão. Além disso, Juliano irá processar a Optat, Matheus e a própria Oracle. Ele pede indenizações por danos morais.
O executivo afirmou que é visto como uma referência para outros negros no mercado de trabalho. Para ele, nessa posição, não é possível abaixar a cabeça para o racismo.
Executivo de empresa do ramo da educação afirma que negros não podem abaixar a cabeça para o racismo
“Nos últimos anos fui entendendo melhor que situações como essas não são toleráveis. Acho que comecei a assumir um papel de liderança por onde passei e meu cabelo mais comprido virou uma referência para meus colegas de cor. Você começa a se ver como alguém que vira exemplo, querendo ou não”, contou Juliano em entrevista ao jornal O Globo.
Em nota ao UOL, a empresa de tecnologia afirma que ofereceu apoio ao executivo e que iria encerrar a sua relação com a Optat Consulting.
“A Oracle prontamente ofereceu apoio à pessoa diretamente atingida pelos fatos descritos e tem lhe oferecido o suporte necessário. Ademais, a Oracle se colocou à disposição para colaborar com as autoridades competentes em quaisquer investigações e, em março de 2022, informou à empresa envolvida nos fatos que descontinuaria a relação contratual”, disse.
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