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O procurador Demétrius Oliveira Macedo, de 34 anos, agrediu fisicamente a procuradora e colega de trabalho Gabriela Samadello Monteiro de Barros, de 39 anos, em pleno expediente. Ela foi espancada pelo homem durante uma discussão de trabalho. O caso ocorreu na última segunda-feira (20), em Registro (SP).
Mesmo com vídeos mostrando a agressão brutal do homem contra a mulher, ele não foi preso em flagrante. O agressor foi apenas afastado de seu cargo e irá responder ao inquérito em liberdade.
Procuradora é brutalmente agredida por funcionário; mesmo com vídeo, ele não foi preso
De acordo com a imprensa local, Gabriela enviou um memorando para os funcionários sugerindo um processo administrativo contra Demétrius. A procuradora afirma que a ideia surgiu após o homem ter sido grosseiro com outras servidoras.
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Ela afirmou que pensou que poderia sofrer represálias, mas não que seria agredida. “Eu tinha medo, sim. Tinha medo de que fosse acontecer isso, mas não imaginava que fosse ser uma violência física, achava que fosse um ‘bate boca’, uma discussão”, relatou à TV Tribuna.
“Foi exposta a minha dignidade. Como mulher, fui desrespeitada, assim como servidora pública. Enfim, foi um desrespeito global da minha personalidade como mulher”, completou a vítima.
Confira as imagens da violência:
A covardia não acaba. Vamos deixar o bonito famoso? O “valentão” Demétrius Oliveira Macedo, de 34 anos, lotado em Registro/SP, agredindo a colega, também procuradora.
Pra mim, além de misoginia e machismo, é o retrato da desumanização. pic.twitter.com/Ja4l4s0TBk— Maria Teresa Cruz (@tetecruz) June 21, 2022
A Prefeitura de Registro suspendeu o procurador, que não pode trabalhar e não receberá salário durante o período de suspensão.
“Reafirmamos nosso compromisso com a prevenção e enfrentamento a todas as formas de violência, principalmente aquelas que vitimizam mulheres. Os servidores da Procuradoria Geral Municipal e da Secretaria de Negócios Jurídicos receberão todo apoio necessário, inclusive acompanhamento psicológico”, disse a prefeitura em nota.
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O vídeo não foi suficiente para que Demétrius fosse preso. O delegado responsável pelo caso afirmou que se trata de fato criminoso, mas não era um flagrante (mesmo com o vídeo mostrando a procuradora sendo espancada). Ele concluirá o inquérito e encaminhará ao Ministério Público (MP) e à Justiça, que devem julgar o promotor.
“Eu entendi que não havia uma situação de flagrante, e sim um fato criminoso. É claro que deveria ser devidamente apurado. Por isso, fizemos o registro da ocorrência e tomamos todas as diligências cabíveis na ocasião”, explicou o delegado Fernando Carvalho Gregório, do 1º Distrito Policial de Registro, ao G1.
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