Ciência

Entenda a doença rara da filha do ator de ‘Pantanal’ Juliano Cazarré

27 • 06 • 2022 às 10:19
Atualizada em 27 • 06 • 2022 às 12:59
Vitor Paiva
Vitor Paiva   Redator Vitor Paiva é jornalista, escritor, pesquisador e músico. Nascido no Rio de Janeiro, é Doutor em Literatura, Cultura e Contemporaneidade pela PUC-Rio. Trabalhou em diversas publicações desde o início dos anos 2000, escrevendo especialmente sobre música, literatura, contracultura e história da arte.

A pequena Maria Antonia, quinta filha do ator Juliano Cazarré, da novela “Pantanal”, e da jornalista Letícia Cazarré, nasceu no dia 21 de junho, com uma rara condição que a obrigou a passar por uma cirurgia no coração.

O procedimento aconteceu logo após o parto, para corrigir a cardiopatia congênita chamada Anomalia de Ebstein: segundo relatos da família, a cirurgia correu bem, e a criança se encontra em recuperação estável na UTI.

A foto do momento do nascimento de postada no perfil do ator e da mãe

A foto do momento do nascimento de Maria Antonia, postada no perfil do ator e da mãe

-Juliano Cazarré fala sobre recusa em tomar vacina contra a covid-19

“Ao longo da gestação, os médicos perceberam que o caso dela seria um dos mais raros e graves dentro da anomalia e, por isso, decidimos vir para São Paulo para que ela pudesse nascer com a equipe mais especializada”, escreveu o ator, que interpreta o personagem Alcides na novela.

“Maria Guilhermina chegou com um coração especial, dilatando também os nossos corações e os de todos ao seu redor!”, afirmou Cazarré.

Cazarré como em "Pantanal"

Cazarré como o personagem Alcides em “Pantanal”

-Irandhir Santos: 6 filmes com o José Luca de Nada de ‘Pantanal’ para assistir

Doença cardíaca  

A Anomalia de Ebstein é uma doença cardíaca que atinge um em cada 10 mil bebês, representando cerca de 1% das cardiopatias congênitas, e age contra a válvula tricúspide. Também conhecida como valva atrioventricular direita, sua função é impedir o refluxo do sangue do ventrículo direito para o átrio direito.

A alteração causa mau funcionamento e aumento do átrio, podendo provocar outras cardiopatias congênitas associadas.

Juliana e Letícia em um quarto de criança na casa da família

Juliana e Letícia em um quarto de criança na casa da família

-Caso de bebê que recebeu coração transplantado de doador com parada cardíaca é inédito

Em um recém-nascido, a Anomalia de Ebstein pode causar insuficiência cardíaca e baixa oxigenação, e o tratamento cirúrgico é indicado a todos os bebês que apresentem sintomas e estabilidade clínica.

“Nossos corações estão cheios de alegria e confiança! Maria Guilhermina é a coisa mais linda!”, diz a nota, compartilhada por Juliano e Letícia. “Vamos seguir cuidando de tudo para que, em breve, possamos levá-la para casa, onde seus irmãos Vicente, Inacio, Gaspar e Maria Madalena a aguardam ansiosamente!”.

Post compartilhado nos stories do ator após a cirurgia, com a pequena em recuperação

Post compartilhado nos stories do ator após a cirurgia, com a pequena em recuperação

Publicidade

© fotos: Instagram/@cazarre/reprodução


Canais Especiais Hypeness