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Mistérios, jargões particulares e códigos singulares. A tarologia é uma arte divinatória que pode ser assustadora no início, mas é de fato acessível desde que você tenha recebido a iniciação correta. No livro História do Tarô, a escritora e historiadora Isabelle Nadolny investiga origens, iconografia e simbolismos das cartas de tarô para oferecer um vasto panorama do tarô ao longo dos séculos. Suficiente para despertar a curiosidade de todos – mesmo daqueles que relutam.
História do Tarô: livro investiga origens, iconografia e simbolismos das cartas de tarô
A autora explica que as primeiras práticas divinatórias com cartas datam do século XVI. Na França do século 20, as pessoas continuaram a ver cartomantes para prever o futuro, mas uma mudança ocorreu nas décadas de 1980 e 1990 em favor do tarô psicológico. As cartas passam então a serem usadas como uma ferramenta para o desenvolvimento pessoal, para a introspecção.
Essa mudança foi iniciada em grande parte pelo diretor Alejandro Jodorowsky que criou seu Tarot de Marselha em 1997 e publicou “La Voie du tarot” (ed. Albin Michel) em 2004. Ele revolucionou o desenho de cartas fazendo uma abordagem terapêutica e iniciática. Não é surpreendente que as noites de sorteio de cartas ocorram entre duas sessões de ioga ou meditação?
—Tarot de artistas LGBTQIA+, negros e com deficiência recria artes de forma inclusiva
“É uma ferramenta que dá um plano de voo para um melhor autoconhecimento”, diz o tarólogo Arnaud Malherbe à Elle francesa. Pode ajudar a resolver conflitos, melhorar as relações interpessoais. “Durante minhas consultas, também uso ferramentas psicológicas para desbloquear obstáculos e proibições inconscientes. Em última análise, há um pouco de esoterismo ali”.
A história do tarô é pouquíssimo conhecida, ainda que inúmeros livros abordem sua prática e seus significados, as raras publicações históricas existentes não circulam muito fora do grupo de pesquisadores.
–Tarô surrealista de Salvador Dalí criado nos anos 1970 será relançado em baralho completo
A obra de Isabelle Nadolny pretende mudar essa situação oferecendo ao grande público um amplo panorama sobre as origens e a evolução do tarô ao longo dos séculos. Desde o berço da Antiguidade, onde o jogo e a adivinhação se entrelaçam, até a Idade Média, na qual também se ancora a simbologia dos naipes e das figuras, das obras do Renascimento italiano ao movimento ocultista francês do século XIX, a história é convocada a explicar o surgimento do tarô.
Entre outras descobertas, a autora revela neste livro único as mais antigas tiragens e interpretações do tarô, com tarôs esplêndidos, alguns reproduzidos aqui pela primeira vez, provenientes do acervo da Biblioteca Nacional da França, de coleções particulares e públicas. Extraídos de tempos imemoriais da cartomancia, alguns dos textos presentes na obra ainda não haviam sido divulgados, o que torna este livro uma verdadeira preciosidade.
Nestas páginas o leitor deve encontrar um relato dos conhecimentos atuais sobre o tarô e sua história, baseados em documentos de arquivos, iconografia original, textos e baralhos antigos. Muito longe de querer impor uma visão, a autora apresenta o fruto de suas pesquisas por meio de uma prudente chave de leitura, apontando o que é comprovado, provável ou incerto. Inúmeras reproduções enriquecem este texto histórico, a começar pelos tarôs Visconti, com suas belas iluminuras, que apresentam um vasto panorama do tarô ao longo dos séculos.
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