Homem recebe R$ 1,6 milhão por engano da empresa e foge com o dinheiro

Vitor Paiva  • Redator Vitor Paiva é jornalista, escritor, pesquisador e músico. Nascido no Rio de Janeiro, é Doutor em Literatura, Cultura e Contemporaneidade pela PUC-Rio. Trabalhou em diversas publicações desde o início dos anos 2000, escrevendo especialmente sobre música, literatura, contracultura e história da arte.

Um funcionário de uma empresa de alimentos do Chile recebeu cerca de 1,6 milhões de reais por engano e, na hora de devolver a quantia, decidiu ficar com o valor e pedir demissão. A situação aconteceu em junho, quando o homem foi conferir a entrada de seu salário referente ao mês de maio, e encontrou uma transferência de 281 milhões de pesos chilenos em sua conta.

Os 281 milhões de pesos chilenos transferidos por engano equivalem a cerca de 1,6 milhão de reais

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A história foi revelada pelo jornal argentino Clarín, que confirmou que a empresa entrou na justiça alegando “apropriação indevida” por parte do ex-funcionário. De acordo com a reportagem, a operação bancária foi um erro do departamento de recursos humanos da empresa, uma das maiores produtoras de frios do Chile: inicialmente, o homem não informou sobre o erro, e respondeu somente quando a companhia descobriu a transferência.

O homem inicialmente não informou o engano, e em seguida fugiu sem devolver o valor

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Após informar que ele teria de devolver o dinheiro, o homem simplesmente não apareceu no dia determinado para resolver a situação. “Ligaram para ele centenas de vezes, até que ele atendeu e comentou que tinha adormecido. Eles continuaram esperando, mas o dia passou sem nenhuma resposta”, diz a matéria do Clarín. Após não realizar a devolução, o ex-funcionário permaneceu dias sem aparecer ou dar notícias.

O erro foi descoberto em um caixa eletrônico, quando o homem conferiu a entrada de seu salário

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Em seguida, um advogado apareceu na sede, representando o novo milionário ocasional, afirmando que ele não pretendia retornar o valor, já que o erro havia sido cometido pela empresa. A companhia entrou na justiça, afirmando que apesar da transferência bancária ter sido de fato um erro do seu departamento, o homem não tinha direitos sobre o dinheiro, do qual ele teria se tornado um “proprietário ilegítimo”. O caso ainda não encontrou resolução na justiça chilena.