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Antes de Rachel Levine, primeira funcionária federal transgênero do Senado americano, ser nomeada para o cargo pelo presidente Joe Biden, outra mulher LGBTQIA+ também fez história na política dos Estados Unidos. Joanne Conte foi a primeira pessoa abertamente trans eleita como membro de um conselho municipal no país.
Falecida em janeiro de 2013, Conte ajudou a abrir caminho para que outras mulheres como ela ocupassem espaços tão importantes e cisnormativos. Abaixo, você conhece um pouco mais sobre a história dela.
Joanne Conte em 1993.
Joanne Marie Conte nasceu no dia 18 de outubro de 1933 em Rochester, Nova York. Após se formar no ensino médio, foi operadora de Código Morse militar para o Exército e a Força Aérea dos Estados Unidos durante a Guerra da Coreia. No início da década de 1970, conseguiu mudar legalmente o próprio nome nos documentos e passou por uma cirurgia de redesignação sexual, o que acabou fazendo com que sua família se afastasse dela.
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Conte teve contato com atividades políticas pela primeira vez nos anos 1980, quando tentou impedir que a Câmara Municipal de Arvada implantasse uma estação de transferência de lixo em um bairro próximo de onde morava. Foi apenas em 1991 que ela concorreu a um cargo na instituição e venceu. Conhecida como uma “ativista furiosa”, buscou tornar as ações governamentais mais acessíveis aos cidadãos, investindo em tomadas de decisões transparentes.
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Por ser muito reservada em relação à vida pessoal, Conte começou a levantar suspeitas em seus adversários políticos, que contrataram um investigador particular. O detetive descobriu informações sobre a transição de gênero dela e as vazou para o tablóide Westword. Para evitar a publicação de um artigo expondo toda a sua história, ela foi obrigada a revelar publicamente que era uma mulher transgênero.
O anúncio acabou destruindo a carreira de Conte. Em 1994, apresentou uma petição para concorrer como candidata independente à Câmara dos Deputados do Colorado que foi negada pela então secretária de Estado, Natalie Meyer. Mesmo conseguindo disputar o cargo após ter entrado com um recurso, ela perdeu a eleição. O principal motivo da derrota foi o escrutínio público promovido por seus adversários que começou a sofrer.
Arvada, no Colorado, vista de cima.
Mesmo após o fim da carreira política, Conte deu continuidade a de ativista. Foi apresentadora de programas de rádio em diferentes emissoras. Na KGNU, ela costumava noticiar diversas questões relacionadas a comunidade transgênero e ao âmbito social como um todo que eram negligenciadas pela grande mídia. Ela cobria temas como as moradias populares em Denver e a castração química de pedófilos aprovada pelo estado.
O ativismo político e social de Conte foi de extrema importância para a região de Arvada. Em 1996, ela reativou uma uma organização que havia criado em 1991, a Save Arvada’s Residential Areas (SARA), para protestar contra uma anexação proposta pela Câmara Municipal da cidade. Ainda naquele ano, também montou uma petição para limitar as contribuições de campanha e os gastos nas eleições para prefeito e conselho.
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Já em 2003, Conte liderou um grupo de pessoas que se opunham ao armazenamento de resíduos químicos em Arvada. Um ano depois, solicitou uma investigação pública sobre as acusações de que Ken Fellman, prefeito da cidade, removeu ilegalmente cartazes de campanha de seu adversário político. Mais tarde, em 2006, argumentou que o salário do político Craig Kocian era alto demais e deveria ser redistribuído entre os membros do conselho.
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