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É um ônibus? É um hotel? É uma miragem? As respostas para estas perguntas são todas “sim”. O Rotel, hotel sobre rodas, é uma ideia de Georg Holtl, empresário alemão e ex-ator em 1945 e que percorreu o mundo até meados dos anos 70.
Nos primeiros anos do negócio, os passageiros que aderiram a esse tipo inusitado de hospedagem eram levados a viagens curtas, de Tittling a Passau, na Alemanha. Então, em 1950, o Rotel expandiu para excursões e peregrinações organizadas para lugares como para pequenas cidades na Suíça. Dois anos depois, Roma se juntaria ao itinerário – graças ao boom na capital italiana após a Segunda Guerra Mundial.
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Paradas na França e na Espanha se juntaram ao rol logo depois. E, a partir de 1957, o Rotel passou a levar seus passageiros até mesmo em viagens de encontro para a Pax Christi – uma organização católica que surgiu na França como forma de promover a paz e a reconciliação entre os franceses e os alemãs após os efeitos da era nazista.
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O Rotel começou a utilizar reboques que podiam ser presos à parte de trás dos ônibus para promover caravanas. Ao longo dos anos 60, a empresa expandiu seus horizontes, levando passageiros por via terrestre para a Índia, Estados Unidos e América Central. Em 1964, os passageiros viajaram pela União Soviética e, cinco anos depois, em 1969, conseguiram a primeira travessia de ônibus bem-sucedida do Saara.
Nos anos setenta, o Rotel enfrentou a África, o Japão e a Austrália, e foi a época mais popular desse produto… diferente. Logo, mais Rotels passaram a ser fabricados para atender a tanta demanda. Por dentro de cada veículo, zero glamour, tampouco o mínimo de conforto de hoteis comuns: haviam beliches empilhados uns sobre os outros, e a entrada e a saída vindo na forma de uma cortina ao pé de sua cama.
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Então porque tanta gente gostava de viajar nessas condições? O Rotel oferecia um pequeno-almoço ao ar livre em uma ‘cozinha de acampamento’ suspensa, que permitia que você tomasse café da manhã em um novo ambiente todas as manhãs – ou ainda, um almoço à sombra do Taj Mahal. Havia também a capacidade de estar constantemente em movimento, sem a burocracia de check-in e check-out.
E, talvez mais do que tudo, as viagens a bordo do Rotel promoviam um sentimento de conexão e coletividade. Ninguém era um viajante solitário.
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