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‘Sheik’ das criptomoedas: história envolve calote em Sasha Meneghel e aproximação com Silas Malafaia

30 • 06 • 2022 às 13:30 Redação Hypeness
Redação Hypeness Acreditamos no poder da INSPIRAÇÃO. Uma boa fotografia, uma grande história, uma mega iniciativa ou mesmo uma pequena invenção. Todas elas podem transformar o seu jeito de enxergar o mundo.

Sasha Meneghel e seu marido, o cantor João Figueiredo, alegam ter caído em um golpe no valor de R$ 1,2 milhão envolvendo criptomoedas. Uma reportagem do jornal O Globo  revelou que a filha de Xuxa perdeu o dinheiro após investi-lo na empresa Rental Coins, de Francisley Valdevino da Silva, conhecido como ‘Sheik das criptomoedas’ na imprensa.

Sheik das criptos entra no rol de acusados de golpes com criptomoedas

Francisley é um empreendedor do ramo das criptomoedas. Através de sua empresa Rental Coins, ele convence pessoas a comprarem criptos e promete alugá-las para outras pessoas, o que geraria um lucro entre 0,5% e 5% ao mês.

Contudo, a empresa não tem conseguido remunerar apropriadamente seus clientes. Sasha e João Figueiredo abriram um processo contra Francisley para reaver seus bens e o acusam de criar “sofisticada cadeia de subterfúgios para constituir pirâmide financeira e aplicar golpe”. O casal pede indenização por danos morais e materiais em um processo que corre no Paraná.

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Silas Malafaia pulou fora de negócio

Francisley era próximo de Silas Malafaia, pastor evangélico. Eles se juntaram inclusive para criar uma empresa, a AlvoX, que tinha como foco auxiliar empreendedores cristãos com apoio tecnológico. Malafaia abandonou o projeto depois de tomar conhecimento das acusações de golpe contra o “Sheik”.

“Quando começamos, ele não estava devendo a ninguém. Quando começou o rumor, pulei fora. Não misturo igreja com negócios. Nunca indiquei os bitcoins para ninguém da minha família ou da igreja”, disse Malafaia sobre o caso ao Metrópoles.

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“Não sou responsável nem pelos atos dos meus filhos mais velhos. Então, como serei pelos dos outros? Não tenho como adivinhar se um sócio é traficante ou estuprador. Não sou Deus, não tenho onisciência”, completou.

Em nota ao jornal o Globo, Francisley nega o nome de ‘Sheik’, afirmando que as fotos que lhe deram fama são oriundas de uma festa à fantasia. O empresário acusado de golpes também afirma que os contratos envolvem a “aceitação de Termo de Risco que os integram, cabendo ao clientes mensurá-los e não somente a empresa.”

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Fotos: Reprodução/Arquivo Pessoal


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