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O Okutá de Ògún, terreiro mais conhecido como Casa de Ogum e o único de culto à entidade no Brasil, foi tombado no último dia 13 de junho, tornando-se patrimônio histórico de Salvador.
A cerimônia foi comandada pelo prefeito, Bruno Reis, através da Fundação Gregório de Mattos, e contou com a presença de autoridades, lideranças religiosas e representantes do local, como o compositor e cantor Carlinhos Brown, oriundo do terreiro no bairro do Candeal.
O prefeito participou da cerimônia ao lado de Dona Didi, de 103 anos e Mãe de Santo da casa
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“Hoje estamos reconhecendo mais um patrimônio cultural de nossa cidade, com o tombamento da Casa de Ogum. Este já é o terceiro terreiro que nós tombamos em Salvador”, afirmou o prefeito.
“Este é um terreiro de forte influência para a formação desta comunidade, e o tombamento leva em conta essa importância, bem como as ações sociais na comunidade”, disse Reis. O processo de tombamento do Okutá de Ògún começou em 2019, a partir de uma iniciativa da Associação Brasileira de Preservação da Cultura Afro Ameríndia (AFA).
O cantor e compositor Carlinhos Brown, oriundo do terreiro, também participou do tombamento
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“Me sinto honrada de chegar a esta idade ainda à frente desse espaço tão valioso para todos nós. Tenho a felicidade de participar de um momento ímpar com a lucidez garantida por Deus e os orixás”, afirmou Dona Didi, de 103 anos e Mãe de Santo do templo, confirmando se tratar de um momento especial para a Casa.
O Okutá de Ògún é a terceira casa religiosa de matriz africana tombada na cidade, após o Ile Aşé Kalè Bokùn, em Plataforma, e Vodun Kwe To Zo, no Curuzu.
O Okutá de Ògún é o terceiro terreiro de matriz africana tombado em Salvador
-A importância do tombamento do cais no Rio que recebeu 900 mil escravos
Durante a cerimônia, Brown lembrou que aquela também é uma cultura de resistência. “Não temos que ir pelo caminho dos intolerantes, pois o Brasil foi edificado pelo povo negro, e hoje, com este terceiro tombamento, é mais uma forma de reerguer toda a dinastia africana que veio para a Bahia e o Brasil”, disse, pedindo que o povo negro seja respeitado sempre.
“É uma honra fazer parte disso tudo que hoje acontece aqui”, afirmou. Como o único espaço de culto a Ogum no Brasil, o terreiro mantém os mesmos ritos que ocorrem na África, em tradição que se iniciou no local há dois séculos.
O espaço é o único de culto a Ogum no Brasil, e funciona há mais de 200 anos
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