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Em meio à beleza e a incrível qualidade das primeiras fotos tiradas do Universo pelo telescópio James Webb, o brilho das estrelas se revela em um formato singular e até então inédito nas imagens: com oito pontas. A explicação para o desenho da luz de uma estrela nas fotos do telescópio está no processo e nos instrumentos de registro – e em um fenômeno ótico chamado difração.
As oito pontas da estrela 2MASS J17554042+6551277 registrada pelo James Webb
-Comparação das fotos do Webb e do Hubble lado a lado mostra a diferença do novo telescópio
O desenho do padrão de estrela em oito pontas nas fotos tiradas pelo telescópio se dá por conta da geometria hexagonal do espelho primário do instrumento. O fenômeno da difração consiste no desvio da propagação retilínea de uma onda provocado pela passagem da luz por uma abertura ou um obstáculo no “caminho” da onda. A geometria do objeto de difração também influencia diretamente no formato da onda após a difração.
Na primeira foto revelada tirada pelo telescópio mostra as oito pontas das estrelas pelo universo
-Júpiter e seus satélites naturais se destacam em novas fotos impressionantes do James Webb
Assim, quando um espelho é quadrado, por exemplo, o resultado do fenômeno ótico é uma imagem de difração em cruz: se o espelho é arredondado, a imagem também será redonda. No caso do formato hexagonal do espelho do telescópio James Webb, a imagem gerada é no formato de uma estrela de seis pontas – as duas pontas adicionais que formam o desenho em oito pontas se dão por conta dos suportes do espelho primário.
O espelho hexagonal do telescópio, quando o James Webb ainda se encontrava em terra
Outro exemplo do fenômeno ótica da difração
-Telescópio Hubble localiza estrela mais distante já vista e que está há 12 bilhões de anos-luz
Assim, por conta da interferência dos suportes no processo de difração da luz, dois pontos horizontais cruzam o desenho de seis pontas formado. Se comparado ao Hubble, o formato do espelho do antigo telescópio desenhava a luz das estrelas com quatro pontas. As novas imagens reveladas pelo James Webb são as mais profundas já registradas do universo primitivo, após 12 horas e meia de exposição, e também as mais antigas, já que a luz infravermelha capturada pelo telescópio viajou por 13 bilhões de anos.
As estrelas na foto do Quinteto de Stephan tirada pelo telescópio
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