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O ‘Príncipe das Astúrias’ era um dos diversos navios de passageiros e carga que fazia o traslado entre Brasil e Europa por volta dos anos 1910.
A embarcação carregava famílias europeias que vinham tentar a vida no Brasil, além de bens de consumo que seriam transportados para o Brasil.
Príncipe das Astúrias era um conhecido transatlântico da Pinillos y Isquierdo, gigante da navegação espanhola
O navio tinha a capacidade para transportar até 1.890 pessoas, sem contar tripulação. Seu luxo era reconhecido entre seus pares e a embarcação contava com viagens para a elite na primeira classe.
A embarcação tinha saído de Barcelona e tinha como destino a cidade de Buenos Aires, na Argentina. Contudo, em 5 de março de 1916 – logo após um baile de Carnaval – o maior naufrágio da história moderna do Brasil aconteceu.
O luxuoso navio contornava Ilhabela, um arquipélago no litoral norte de São Paulo, e acabou batendo na ‘Ponta da Pirabura’. A batida foi forte e a água atingiu as caldeiras, fazendo com que a embarcação rapidamente afundasse.
A título de comparação: o Titanic demorou duas horas para submergir completamente. O Príncipe das Astúrias desapareceu nas águas em cinco minutos.
477 pessoas faleceram no desastre oficialmente. Mas estimativas alegam que esse número pode passar de mil por conta dos imigrantes que chegavam de forma ilegal no Brasil. A história é contada no livro ‘Príncipe de Astúrias — O Titanic Brasileiro’, escrito por Isabel Vieira.
Corpos acabaram aparecendo em Ubatuba, que fica relativamente distante de Ilhabela. Os indígenas e caiçaras que entraram em contato com os corpos afirmavam que sequer tinham como enterrar tantas pessoas.
Ponta da Pirabura, em Ilhabela, atrai turistas para mergulho na carcaça do navio que naufragou há mais de 100 anos
Algumas pessoas conseguiram sobreviver. Uma delas foi Renato Capri, que fugia da Primeira Guerra Mundial. Ele afirma ter nadado por horas até chegar em terra firma. Ele é tio de Herson Capri, ator da TV Globo.
“Quando saí da cabine e cheguei ao convés, o navio já estava sendo engolido pelas ondas”, declarou José Martins Vianna, de 20 anos ao jornal A Noite na edição de 21 de março de 1916. “Eu me salvei, mas jamais esquecerei os gritos das pessoas morrendo afogadas”.
Hoje em dia, mergulhadores se arriscam nas águas profundas de Ilhabela para tentar encontrar tesouros no navio espanhol, em especial na classe de luxo. Contudo, a expedição vale mais pela história do trágico acidente do que pela própria possibilidade remota de achar alguma riqueza no fundo do Oceano.
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