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O assassino confesso de Dom Phillips e Bruno Pereira, o ribeirinho Amarildo Costa Oliveira, também conhecido como “Pelado”, trabalhava em defesa dos povos indígenas do Vale do Javari.
Pelado trabalhou junto do sertanista Sydney Possuelo, em sua última grande viagem pelas entranhas da Amazônia. O jovem ribeirinho era conhecido por seu agia como mateiro, abrindo os caminhos para a equipe da expedição, que tinha como missão conter a invasão de terras indígenas, o garimpo e a pesca ilegal.
Pelado estava em expedição de Possuelo na defesa dos indígenas; ele virou de lado na defesa dos povos originários
Entre esses 20 anos, Pelado – que era reconhecido por seus pares como um habilidoso mateiro – virou de lado e saiu da defesa dos indígenas para defender os interesses dos invasores.
– Bruno Pereira: por que ativista era considerado maior indigenista de sua geração
“Era um ribeirinho muito inserido naquela tradição, com sua religiosidade […] Era o primeiro a pegar em um machado para tirar um galho que estava obstruindo a passagem”, relata o repórter Leonencio Nossa, do jornal “O Estado de S. Paulo”, e autor do livro “Homens Invisíveis”, em entrevista ao podcast de Renata Lo Prete.
Em 2017, o ribeirinho já havia feito uma ameaça de morte contra Bruno Pereira. A comunidade onde morava, São Gabriel, era uma há 20 anos atrás. Informações apontam que hoje o local é dominado pelo narcotráfico, que usa a região como base para a pesca ilegal.
A região do Vale do Javari é também a fonteira tríplice entre Brasil, Peru e Colômbia. O local é utilizado por narcotraficantes para exploração de mão de obra e recursos naturais, além de esconderijo das autoridades policiais.
-Bruno Pereira emocionou mundo com canto indígena e nós explicamos seu significado
O trabalho de Bruno Pereira junto aos povos indígenas era tentar proteger os povos indígenas, mas também as comunidades ribeirinhas locais, do avanço desse tipo de exploração econômica.
“Talvez o narcotráfico e a pesca ilegal sejam as únicas oportunidades. A gente não tem resposta para o caso desse rapaz. Se for questão de índole, numa família de classe média também pode ter criminoso. É índole ou são as duas coisas”, contou o sertanista Sydney Possuelo para o jornal ‘O Estado de São Paulo’.
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