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Em vídeo publicado em seu perfil no Instagram, a ativista pelos direitos dos animais Luisa Mell incluiu uma enquete perguntando se Margarida Bonetti “deve ser perdoada por escravizar”.
O questionamento se refere ao caso escabroso retratado no podcast “A Mulher da Casa Abandonada”, do jornalista Chico Felitti, que investiga a história da mulher rica e branca acusada de torturar e manter uma mulher negra em situação análoga à escravidão nos EUA por quase 20 anos, sem nunca responder por seus crimes. Margarida nega e se diz vítima de complô.
A apresentadora e ativista animal Luisa Mell, durante a live
-‘A mulher da casa abandonada’: até quando aceitaremos conviver com a escravidão doméstica moderna?
Mell fez parte do circo midiático que se instaurou ao redor da casa no bairro de Higienópolis, em São Paulo, onde vive Margarida. Na quarta-feira (20), a ativista adentrou a mansão para supostamente resgatar gatos que estavam ameaçados dentro da casa: consta que, durante uma live com 30 mil pessoas, ela descobriu que os gatos eram, na verdade, energia elétrica.
Ainda assim, ela entrou na casa com os policiais que realizavam uma operação, e resgatou um cachorro das mãos de Bonetti.
A enquete foi proposta por Mell durante a live em que respondia às críticas
Pela ação, Luisa foi criticada por participar de cobertura sensacionalista e dar a impressão de se preocupar mais com os animais do que com a dor de uma mulher escravizada e torturada por décadas. Justamente no vídeo que realizou para criticar a escravidão e defendendo prisão perpétua para o crime, ela publicou a enquete levantando a hipótese do perdão.
Os crimes pelos quais Bonetti é acusada não foram julgados à época e já prescreveram, portanto provavelmente a mulher não será punida pela Justiça.
Luisa Mell entrou em embate direto com Margarida Bonetti por conta do cachorro
A ativista pelos direitos animais já foi acusada de atacar as religiões de tradição africana no Brasil. Segundo o site Mundo Negro, em 2019 ela postou uma foto de uma cadela resgatada sem as patas traseiras e com as orelhas cortadas, afirmando que as feridas haviam sido feitas em ritual religioso.
Enquanto seguidores se valiam de discursos de racismo e ódio, em um momento em que os terreiros enfrentavam ondas de ataques e violência, uma veterinária revelou que a história não era verdadeira: o animal havia sido atropelado, e estava em tratamento na clínica em que ela trabalhava.
A vereadora por São Paulo Luana Alves comentou o tema em seu Twitter
-Racismo religioso: mãe perde guarda da filha após levá-la à umbanda
Em meio às diversas críticas sobre a cobertura da imprensa muitas vezes relativizando os supostos crimes de Margarida Bonetti, a enquete de Luisa Mell foi vista como um exemplo da forma como a escravidão pode ser minimizada por pessoas brancas.
“Que bizarro uma sociedade que diz: ‘Bandido bom é bandido morto’ pra adolescente que furta celular, mas fala de perdão pra uma mulher branca que escravizou a empregada negra por 20 anos”, escreveu Levi Kaique Ferreira, colunista do site Mundo Negro. “Um celular vale mais do que a vida de uma pessoa preta”, concluiu.
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