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Apelidado de “o livro que ninguém consegue ler”, o Manuscrito Voynich é um dos maiores mistérios da criptografia em todos os tempos. Também conhecido como “Código Voynich”, a publicação é o que de fato o apelido sugere: um livro ilustrado datado do século 14 e escrito em uma língua desconhecida ou código incompreensível, que até hoje ninguém conseguiu decifrar. Pelas ilustrações, supõe-se que a obra trata de temas como botânica, astronomia, biologia e farmacologia, mas há muito mais dúvidas do que certezas sobre o livro.
Na página 66 do Manuscrito Voynich, uma ilustração que provavelmente representa um girassol
-Código Dickens: caligrafia ilegível do autor inglês é finalmente decifrada, mais de 160 anos depois
Formado por 122 folhas e 240 páginas escritas em pergaminho de vitelo com 16 centímetros de largura, 22 centímetros de altura e 4 de espessura, o Manuscrito Voynich ganhou esse nome por ter sido descoberto na Itália, em 1912, pelo livreiro estadunidense Wilfrid Voynich. Segundo consta, o livreiro teria comprado o livro em um colégio jesuíta em Villa Mondragone, e um documento do século 17 que acompanhava o livro sugere que o Manuscrito pertenceu a um famoso alquimista chamado Georg Baresch, em meados do século XV, e até ao imperador Rodolfo II: atualmente a publicação se encontra aos cuidados da biblioteca da Universidade de Yale, nos EUA.
Parte da seção de farmacologia, na página 175
Algumas páginas se desdobram em folhas maiores, revelando diagramas e ilustrações
-Anne Lister, a primeira ‘lésbica moderna’, registrou sua vida em diários escritos em código
Desde que Voynich tornou o mistério público, em 1915 , diversos estudiosos e criptógrafos tentaram decifrar os textos, sem sucesso: a mais concreta informação alcançada até hoje foi uma datação por carbono, realizada pela Universidade do Arizona, que determinou que o pergaminho é do início do século 14. O que permitiu especular sobre os temas do livro são as diversas ilustrações que acompanham o texto, que mostram desde plantas desconhecidas, diagramas posicionando estrelas, signos do zodíaco, figuras femininas, ampolas, frascos e tubos, plantas e raízes, e mais.
O livreiro Wilfrid Voynich foi um dos maiores colecionadores de livros raros de sua época
Detalhe mostrando a escrita do livro, e uma ilustração com figuras femininas
-Manuscrito ilustrado de ervas medicinais escrito há mil anos é disponibilizado online
O texto é constituído por cerca de 170 mil caracteres, com possivelmente 35 mil palavras, formadas a partir de um conjunto de 20 a 30 letras que se repetem, além de cerca de 12 caracteres que aparecem somente uma ou duas vezes. Um estudo realizado por pesquisadores da USP em 2014 concluiu que o sistema do manuscrito é similar em 90% a outros idiomas, sugerindo, portanto, que o livro não é um embuste ou somente uma sequência de símbolos sem sentido: trata-se de um provável idioma ou sistema de comunicação de fato, ainda que até aqui desconhecido ou não decifrado.
Ilustrações florais na página 32
Outra página da provável seção de Botânica do manuscrito
-Uma das páginas do estudante que desapareceu no Acre é traduzida e revelada
O fato de até hoje não ter sido decifrado faz com que diversos estudiosos, porém, sustentem a ideia de que o Manuscrito não passa de uma invenção sem propósito – uma combinação de desenhos e símbolos aleatórios, criados no Renascimento para confundir estudiosos. Seja como for, o fato é que o livro permanece como um dos grandes mistérios da criptografia em toda a história – e que pode não passar de uma coleção de imagens sem propósito, ou esconder conhecimentos do passado como um dos mais bem guardados segredos de todos os tempos.
A primeira página do livro
As últimas páginas não trazem ilustrações: o livro possivelmente era ainda maior
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