Canais Especiais Hypeness
-
Adotar é Hype
-
Namore-se
Quatro vezes campeão olímpico e um dos nomes maiores do atletismo britânico, o fundista Mo Farah revelou, em entrevista, recente, que chegou ao Reino Unido traficado após ser sequestrado em seu país de origem quando criança. Nascido na Somália, o atleta ainda afirmou que foi escravizado quando chegou à Inglaterra, impedido de frequentar a escola e mesmo viver sob sua real identidade, tendo de trabalhar para poder se alimentar.
O fundista Mo Farah com as duas medalhas de ouro que conquistou no Rio, em 2016
-Morte de criança na Somália por falta de água deu início à gigante mobilização internacional
A revelação ocorreu durante entrevista para um documentário da BBC, na qual pela primeira vez Farah revelou que não havia chegado ao Reino Unido como refugiado, como costumava afirmar. Nascido Hussein Abdi Kahin na Somalilândia, região que se declara independente da Somália mas que não tem a autonomia reconhecida, o corredor perdeu o pai assassinado quando tinha apenas 4 anos, e foi enviado pela mãe para viver no Djibuti com um tio: foi lá que uma mulher o levou para Europa.
Farah conquistou a cidadania britânica em 2000, e passou a defender o país nas pistas
-Morre aos 18 anos brasileira revelação finalista do mundial de atletismo
Segundo o atleta, ao chegar ao Reino Unido ele teve seus documentos rasgados, e recebeu um novo nome, Mohamed, que usou por toda vida. Enquanto escravizado ele era obrigado a trabalhar cumprindo tarefas domésticas e cuidar de outras crianças quando tinha apenas nove anos de idade para poder se alimentar. Mo farah só pôde começar a estudar aos 12 anos, apresentando-se como refugiado na escola, onde começou a treinar atletismo.
O atleta fazendo sua icônica comemoração de coração, em Zurique, em 2014
-Bolsonaro diz que trabalho infantil ‘não atrapalha a vida de ninguém’
Bicampeão olímpico dos 5.000m e dos 10.000m e seis vezes campeão do mundo, Mo Farah é um dos maiores atletas da história do Reino Unido, mas temeu perder sua cidadania, conquistada no ano 2000, pelo fato de tecnicamente ter sido adquirida com nome e documentação falsa. O órgão responsável no governo britânico, porém, confirmou à BBC que nenhuma medida será tomada, já que a criança foi vítima, e não pode ser considerada cúmplice em tal tipo de fraude. “Estou aliviado: para mim, é o meu país”, afirmou o atleta britânico, hoje com 39 anos, que recebeu o título de cavaleiro da Rainha em 2016.
As revelações foram feitas pelo atleta em entrevista recente para a BBC
-Os 10 momentos políticos mais importantes da história das Olimpíadas modernas
“Nenhuma criança quer estar nesta situação. Tomaram uma decisão por mim. Sou simplesmente grato por todas as oportunidades que tive no Reino Unido e orgulhoso de representar meu país como tenho feito”, concluiu. A decisão de revelar sua história se deu pela aproximação de sua aposentadoria, e para alertar que muitas pessoas passam por situação semelhante. O atleta conseguiu retomar contato com sua família somali, e batizou seu filho como Hussein, seu nome original.
Publicidade
Jeff Bezos se tornou, literalmente, o homem mais rico do mundo depois de fundar a Amazon. Neste ano, ele decidiu fazer...
Toda mãe sabe (ou deveria saber) que o leite deve ser o único alimento oferecido a um bebê durante os seis primeiros...
Uma crise energética está se avizinhando; com o esgotamento dos reservatórios de água, a capacidade de produção...
Católicos italianos ficaram horrizados com um crime envolvendo uma das figuras mais queridas na história do país...
Uma jovem de Porto Alegre ganhou proporções nacionais ao afirmar ter sido vítima de agressores, que desenharam uma...
Quem nunca se perguntou quantas calorias extras aquele sanduíchão do fast food ia custar à dieta? Nos Estados...
Na semana passada, a influenciadora digital e musa fitness Gabriela Pugliesi anunciou que estava com a Covid-19,...
Um casal de garotas que está namorando há dois anos decidiu fazer um teste de DNA depois de supostamente descobrir...
Na última semana vimos o início da vacinação contra a covid-19 no Brasil, c om direito a coletivas de imprensa,...