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Entre os muitos artistas que revolucionaram a pintura na Europa do final do século 19, o nome do francês Odilon Redon é menos conhecido e celebrado do que alguns de seus contemporâneos, como Monet, Degas, Renoir, Klimt, Picasso ou Van Gogh. O impacto e a influência do trabalho de Redon, porém, supera sua época e vida, apontado como precursor direto de importantes movimentos como o expressionismo abstrato, o dadaísmo e o surrealismo.
“O Ciclope”, de Odilon Redon (1914)
Odilon Redon é considerado o principal pintor simbolista francês
-Pollock, Rothko, Kline… Afinal, o que não conseguimos ver em um quadro abstrato?
Considerado o mais importante e vanguardista pintor simbolista francês, Redon trabalhava principalmente com o pastel, a litografia e a tinta a óleo e, apesar de ter atuado na cena francesa ao mesmo tempo em que o impressionismo e o pós-impressionismo floresciam, seu trabalho se destacava sem se enquadrar em nenhum desses movimentos. O interesse pelo romance, o mórbido, o onírico e o oculto posicionaram Redon no movimento conhecido como Simbolismo, próximo especialmente dos poetas simbolistas Mallarmé e Huysmans.
“Ofélia”, de Redon (1900–1905)
“Reflexão”, de Odilon Redon (1900–1905)
-O charme absurdo do surrealismo erótico dos anos 1920
Um dos elementos que mais se afirmaria como legado da pintura de Redon, influenciando diretamente o dadaísmo e o surrealismo, era o uso de temas e imagens oníricas e da imaginação em suas pinturas. No lugar de se inspirar ou retratar o real ao redor, o pintor escolhia imagens e temas oriundos dos sonhos e pesadelos, das mitologias e histórias. Assim, a ênfase nas emoções, cores e até mesmo abstrações tornavam o trabalho de Redon especialmente singular no período.
“Flores”, de Redon (1909): o tema floral também reaparece ao longo de seu trabalho
“Borboletas”, de 1910
“O Buda” (1906–1907): a influência da arte japonesa também foi determinante
-Valadon: a modelo de Renoir era na verdade uma grande pintora
Apesar de não ser tão celebrado quanto seus pares, o nome de Redon é pilar essencial do caminho que desembocaria em alguns dos mais importantes momentos e movimentos do século 20: Henri Matisse, por exemplo, costumava celebrar a escolha inusitada de cores do trabalho do simbolista como influência. “Meus desenhos inspiram, e não são para serem definidos. Eles nos colocam, como faz a música, no reino ambíguo do indeterminado”, afirmou o pintor, que faleceu em 6 de julho de 1916, aos 76 anos.
“Carruagem de Apollo”, de 1910
“Guardião do espírito das águas”, de 1878
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