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O pensamento de mulheres negras na educação é fundamental para que a sociedade em que vivemos dê o próximo passo em busca da equidade. Para isso, é urgente que universidades abram espaço para a caravana passar e pratiquem o antirracismo, tão citado em posts nas redes sociais.
Nesse sentido, a professora doutora Carolina Pinho, em parceria com as pesquisadoras Tayná Mesquita e Rívia de Jesus Santos inauguram a segunda edição do ‘Curso de Extensão Pedagogia Feminista Negra’, que nasce fruto de parceria de sucesso com a Universidade de Feira de Santana, na Bahia.
“O curso de extensão ‘Pedagogia Feminista Negra’ se justifica pela necessidade de consolidar uma pedagogia articulada com as necessidades de construção de uma educação antirracista, além de resgatar as contribuições teóricas de mulheres negras que historicamente foram negadas como conhecimento válido pela universidade e, neste sentido, diversificar as respostas à problemas históricos no campo da educação”, destaca a professora Carolina Pinho.
Lançamento do ‘Pedagogia Feminista Negra’, em São Paulo
O curso é totalmente gratuito e as atividades serão ministradas pela internet, com aulas de até 45 minutos de duração. O conteúdo proposto pelas educadoras negras começa a ser dividido com alunas e alunos em 14 de setembro e os encontros vão até 14 de dezembro, sempre toda quarta-feira a partir das 19h.
O Pedagogia Feminista Negra conta com um corpo docente formado por professoras negras de universidades brasileiras, das Américas e do Caribe. Entre os nomes confirmados para a segunda edição estão os de Carolina Pinho, professora da Universidade Estadual de Feira de Santana, Tayná Victoria, da Unicamp, Winnie Bueno, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e Anielle Franco, do Instituto Marielle Franco.
O referencial teórico escolhido vai desde Angela Davis, passando por Luiza Bairros, Patricia Hill Collins, bell hooks, Eliane Cavallero, entre outras intelectuais negras comprometidas com uma educação que rompa com as amarras do colonialismo e de uma metodologia que insiste em ignorar a contribuição negra para o desenvolvimento social.
O intuito é fazer com que universidades brasileiras compreendam o óbvio: uma sociedade justa só se faz com o reconhecimento do trabalho de mulheres negras para a sistematização de soluções teóricas e práticas para os problemas da educação – trocando em miúdos, não há um modelo de ensino realmente democrático sem o devido espaço e protagonismo para estas intelectuais dentro da chamada academia.
‘Pedagogia Feminista Negra’ lançado em Salvador
Tudo que foi debatido na primeira edição do Pedagogia Feminista Negra, realizada em 2020, se transformou em livro organizado pelas professoras Carolina Pinho e Thayná Mesquita.
O ‘Pedagogia Feminista Negra: primeiras aproximações’ foi lançado em 2022 pela editora Veneta e esteve no ranking dos mais vendidos da Livraria LDM, de Salvador, e na Amazon.
Se interessou? Acesse o link para se inscrever no ‘II Curso de Extensão Pedagogia Feminista Negra’. Lembrando que existe certificado garantido para estudantes que cumprirem até 75% de presença.
Para se inscrever:
Você também pode se inscrever pelo formulário: https://forms.gle/GmciLz3f86c1QJMB8
Contatos:
E-mail: pedagogiafeministanegra@gmail.com
Instagram: @pedagogiafeministanegra
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