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A morte da rainha Elizabeth II chocou o mundo. Nesta quinta-feira (8), a ‘Operação London Bridge’ foi colocada em prática. A rainha dona do segundo reinado mais longevo da história marcou o mundo e a expectativa é que seu funeral seja um dos maiores já registrados no planeta.
Funeral da Rainha Elizabeth II ainda não teve data confirmada pelo Palácio de Buckingham; cerimônia pode acontecer neste fim de semana
Nessa Seleção Hypeness, vamos te contar quais foram os funerais mais assistidos da história. Funerais são celebrações para a memória de heróis nacionais e contam muito sobre a história de um povo. Como você verá, as homenagens póstumas coletivas foram dadas a atletas, figuras religiosas e artistas ao redor de todo o Mundo. Do Cairo até Buenos Aires, de São Paulo a Teerã, confira a nossa lista com os 7 maiores funerais da história.
Funeral de Eva Perón é a prova da popularidade da maior primeira dama da história
Evita Perón é uma das maiores figuras da nação argentina. Eva era esposa de Juan Domingo Perón, líder desenvolvimentista dos hermanos que comandou a pátria em duas ocasiões. Na primeira delas, seu poder político tinha como fonte de carisma entre os populares a figura de Evita.
Extremamente eloquente e próxima das populações mais pobres de Buenos Aires e do interior argentino, Evita tornou-se um ícone pop de proporções nunca antes vistas na história da América Latina.
“Mais do que uma estadista, mais do que um pivô ou um esteio sobre o qual o governo de Perón se apóia, Evita ganha voz própria porque ela encarnou em si uma série de ambições e de pretensões sociais. Sua transcendência está consubstanciada na sua fantástica ascensão sócio-política”, explica o historiador Luiz Carlos Cappellani no artigo ‘Evita: A mulher, o mito”.
O funeral de Evita Perón começou no dia de sua morte, em 26 de julho de 1952. Foram 14 dias de funeral aberto na Casa Rosada. Todos os dias, 65 mil pessoas foram se despedir da líder política argentina. No total, mais de 3 milhões de pessoas prestaram suas condolências à mais popular das populistas sul-americanas.
Ayrton Senna dispensa comentários; é um indiscutível herói nacional
O maior funeral da história do Brasil foi o do piloto Ayrton Senna. O tricampeão da Fórmula 1 bateu os recordes de Getúlio Vargas. Foram mais de 3 milhões de pessoas prestando publicamente suas homenagens para o atleta que morreu na Itália após bater seu McLaren na curva Tamborello, em Ímola, em maio de 1995.
Ayrton Senna era um fenômeno nas pistas, mas também era um símbolo patriótico. Suas vitórias na Fórmula 1, que se popularizou muito no país em função do piloto, concluídas sempre com a bandeira do Brasil para fora do cockpit, o transformaram em um verdadeiro ícone e símbolo do nosso país.
A trágica morte traumatizou os brasileiros e a própria Fórmula 1. Seu funeral, realizado em São Paulo, reuniu brasileiros de todos os cantos do mundo e contou com a presença de outros automobilistas. O cortejo partiu da Assembleia Legislativa de SP em direção ao Estádio do Morumbi, onde três milhões de brasileiros homenagearam o maior piloto da história do nosso país.
Omm Kalthoum era a voz do Oriente, considerada uma das artistas mais completas da história do mundo árabe
Esse é provavelmente o primeiro nome de alguém que você nunca ouviu falar nessa lista. Mas Umm Khultum é uma das maiores figuras da música do Egito e do Oriente Médio como um todo.
Conhecida como a ‘Estrela do Oriente’, Umm Khultum era uma atriz, compositora e atriz muito importante para o Egito. Ela estourou a partir dos anos 1930 em rádios, quando fez sua primeira tour pelo mundo árabe. E foi após a consolidação da República do Egito que ela ascendeu ao status de ícone nacional e voz do mundo árabe.
“Imagine um cantor com o virtuosismo de Joan Sutherland ou Ella Fitzgerald, a personalidade pública de Eleanor Roosevelt e audiência de Elvis e você tem Umm Kulthum, a cantora mais talentosa de seu século no mundo árabe”, explica a jornalista Virginia Danielson à Harvard Magazine.
Ela faleceu em dezembro de 1975 e mais de 4 milhões de pessoas foram ao Cairo para prestar suas condolências. Relatos afirmam que as autoridades imigratórias do Egito pediram para que o funeral fosse adiado por conta do número grande de árabes nas barreiras alfandegárias tentando ingressar no país para poder ver a Estrela do Oriente.
Funeral do papa João Paulo II foi um dos eventos televisionados mais vistos de todo o planeta
Este é o funeral mais recente desta seleção. O Papa João Paulo II – o pontífice mais pop da história – acabou se tornando uma das principais figuras do século XX. Sua postura frente à Guerra Fria e suas reformas na Igreja Católica fizeram com que o pontífice ganhasse muita popularidade entre os adeptos da maior religião do planeta Terra.
Após sua morte, em abril de 2005, católicos do mundo todo peregrinaram até o Vaticano para consolar o bispo de Roma. O funeral de João Paulo II foi realizado no Vaticano e ficou notório por conta da cobertura televisiva intensa.
Mais de 4 milhões de pessoas estavam nas ruas de Roma para homenagear Karol Wojtyla, mas este é sem dúvida o funeral mais assistido de todos os tempos. Fontes afirmam que cerca de 2 bilhões de pessoas assistiram à transmissão do funeral de João Paulo II em 2005.
Gamal Abdel Nasser inspirou os partidos Baath na Síria e no Iraque e seu legado político de pan-arabismo segue vivo até hoje
Gamal Abdel Nasser foi o militar responsável pelo fim do Reino do Egito e pela expulsão dos britânicos do Canal de Suez. O líder decolonial e defensor do pan-arabismo (de uma repúblico que unisse todos os países árabes, do Iraque ao Marrocos) era um dos políticos mais populares do planeta durante o seu governo.
Abdel Nasser é o fundador do estado nacional egípcio independente e seu legado segue sendo crucial para a política do Egito até os dias de hoje. Nasser é o criador da ideologia dos três círculos, que afirma que o Egito é uma nação com uma missão histórica: a defesa do legado islâmico, do legado africano e do legado árabe.
Sua popularidade era enorme entre os árabes sunitas, entre os coptas cristãos e em outros locais do mundo árabe. E em outubro de 1970, seu funeral reuniu mais de 5 milhões de pessoas na cidade do Cairo.
O Aitatolá Khomeini foi um dos principais líderes políticos e religiosos da história da humanidade. Ele foi a mente pensante por trás da Revolução Iraniana de 1978 e comandou as forças revolucionárias xiitas a tomar o poder do Xá Reza Pahlevi em um dos mais marcantes eventos da segunda metade do século passado.
Funeral do aiatolá Khomeini foi um dos maiores eventos da história da humanidade
O pensamento de Khomeini é extremamente controverso. O aiatolá era defensor de uma leitura mais rígida da Shi’a e considerado um reacionário por setores da política iraniana.
“Desde a morte de Khomeini, o apelo popular de um Estado puramente religioso certamente diminuiu. Os pensadores ainda debatem e os guerreiros matam, mas nenhum país parece preparado para imitar o Irã. Talvez as revoluções aconteçam apenas sob líderes majestosos, e ninguém como Khomeini apareceu desde então”, disse o jornalista Milton Viorst à TIme, em 1998, sobre o legado de Khomeini.
Ele ascendeu ao posto de Líder Supremo do país, e o posto, mesmo que muitas vezes simbólico, tinha forte influência na política iraniana. Sua visão radical do Islã e a adoção de um estado religioso foi muito bem vista nas terras da antiga Pérsia. E, após sua morte, em junho de 1989, mais de 6 milhões de xiitas de todo o mundo e iranianos foram ao evento de funeral do Aiatolá Ruhollah Khomeini.
O povo tâmil é uma das minorias étnicas da Índia até os dias de hoje. Há anos, eles são segregados no país e contam com baixa representação dentro do governo federal indiano.
Estátua de Annadurai em Chennai, na Índia
Mas como qualquer minoria étnica na Índia, existem cerca de 76 milhões de tâmiles no país – ou seja -, existem mais pessoas desta minoria étnica indiana do que italianos.
Annadurai era um tâmil conhecido por sua participação do cinema indiano, tendo sido um grande roteirista de cinema e notório pensador da identidade de seu povo.
Responsável peal defesa dessa população e pela formatação de uma identidade tâmil protegida pelo estado, Annadurai foi governador do estado de Madras (atual Tamil Nadu), na Índia, por dois anos. Mas morreu no cargo. E seu funeral foi certamente o maior da história moderna: cerca de 15 milhões de pessoas participaram das cerimônias em fevereiro de 1969.
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