‘Blonde’: Ana de Armas ‘platinada’ vive Marilyn Monroe em polêmico filme na Netflix

Yuri Ferreira  • Redator É jornalista paulistano e quase-cientista social. É formado pela Escola de Jornalismo da Énois e conclui graduação em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo. Já publicou em veículos como The Guardian, The Intercept, UOL, Vice, Carta e hoje atua como redator aqui no Hypeness desde o ano de 2019. Também atua como produtor cultural, estuda programação e tem três gatos.

O cinebiografia de Marilyn Monroe “Blonde”, estrelada por Ana de Armas, acaba de estrear na plataforma de streaming Netflix.

O filme, baseado no livro de Joyce Carol Oates (mesma autora de “Minha Vida de Rata”), conta a história de Norma Jeane (nome real de Marilyn). A trama se desenrola com foco na saúde mental da artista e no seu conflito com a fama.

Caracterização e atuação de Ana de Armas foi elogiada na crítica especializada

O trailer do filme, lançado há cerca de dois meses, indicava que o longa teria como mote principal o psicológico da atriz.

A relação sabidamente complexa de Marilyn com a fama, com o assédio sexual e com as drogas aparece ao longo do filme. A infância da atriz também é abordada no longa de Andrew Dominik.

“De sua infância instável como Norma Jeane, passando por sua jornada até o estrelato e seus relacionamentos românticos, ‘Blonde’ apaga a linha entre fato e ficção para explorar a janela entre as personas pública e privada de Marilyn”, detalha a sinopse publicada pela Netflix para a obra.

Filme produzido por Brad Pitt conta como direção de Andrew Dominik, diretor pouco premiado até então

O filme tem recebido críticas variadas, sendo tratado como “experiência punitiva” e “o contrário de um filme divertido”. Para outros, trata-se de “um filme monumental” e “grotescamente belo”. A obra acumula média de 51/100 nas avaliações registradas pelo site Metacritic. 

O consenso da crítica, porém, se confirma ao redor da atuação de Ana de Armas. “Ela capturou a efervescência das emoções de Marilyn, tanto seu sofrimento como sua alegria quase infantil. Ninguém conseguiu captar sua vulnerabilidade como Ana”, afirma Joyce Carol Oates, escritora do livro original, em entrevista ao LA Times.

Confira o trailer do filme recém-lançado:

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