Canais Especiais Hypeness
-
Adotar é Hype
-
Namore-se
A descoberta de um esqueleto sem parte da perna e pé esquerdos revela práticas da Medicina há muito mais tempo do que se pensava. O achado foi divulgado na revista Nature e revela a evidência mais antiga conhecida de uma cirurgia de amputação: 31 mil anos.
A equipe liderada por Tim Maloney, arqueólogo da Universidade Griffith, na Austrália, é a responsável pelo achado, que aconteceu enquanto trabalhavam na escavação de uma caverna em Bornéu, na Indonésia. Lá foi encontrado um túmulo no qual estavam os restos mortais de mais de 31 mil anos de idade.
Leia também: Esqueleto descoberto na Itália pode ter sido vítima de uma das piores formas de tortura da história
Técnicas de datação determinaram o túmulo como o mais antigo conhecido do Sudeste Asiático
Os cientistas avaliam que os ossos pertenciam a um jovem que teria tido parte do membro inferior esquerdo amputado ainda na infância. A conclusão não foi imediata. Quando encontraram o esqueleto, os pesquisadores acreditavam que parte do pé e da perna daquela figura histórica tivessem se perdido.
Veja também: Ciência do amor: pesquisadores encontram casal de esqueletos abraçado há 1.500 anos
Uma análise mais detalhada, no entanto, surpreendeu os pesquisadores: os ossos haviam sido cuidadosamente removidos – o que muda a perspectiva sobre a evolução da Medicina. Imaginava-se que a amputação estivesse ligada a sociedades agrícolas estabelecidas há cerca de 10 mil anos (durante a Revolução Neolítica).
Especula-se que uma ferramenta de pedra afiada pode ter feito a amputação há 31 mil anos
“(O período) deu origem a problemas de saúde até então desconhecidos entre as populações forrageiras não sedentárias, o que estimulou as primeiras grandes inovações nas práticas médicas pré-históricas”, contam os pesquisadores nesse estudo.
Saiba mais: Esqueleto de ex-escravo achado na antiga Pompeia dá pistas sobre vida antes de erupção do Vesúvio
Os ossos revelam que o corpo teve uma boa cicatrização no corte e que a lesão não foi fatal para o paciente. Indicam também que os cirurgiões tiveram sucesso na operação, permitindo que a pessoa vivesse até a idade adulta – cerca de seis a nove anos após perder o membro.
Publicidade
Nada parece capaz de parar o ímpeto do bilionário inventor sul-africano Elon Musk em mudar o mundo e nos colocar no...
A NASA tornou toda sua biblioteca pública e gratuita. Com isso, cerca de 140 mil fotos e outros documentos poderão...
O coração de Dom Pedro I, primeiro imperador do Brasil, chegou a Brasília. O mórbido órgão desembarcou no país...
A anestesia só começou a ser usada na medicina por volta de 1840. Antes disso, porém, cirurgias já eram realizadas...
Compreender e delimitar os sintomas de um problema tão grande como a depressão – que pode se manifestar de forma...
Um relâmpago registrado nos EUA há quase dois anos foi recentemente confirmado como novo recorde em extensão para...
Um guia turístico registrou nos céus da Noruega um acontecimento tão raro quanto espetacular: as auroras boreais...
Um avião da marinha dos EUA que caiu em mares brasileiros durante a Segunda Guerra Mundial foi encontrado recentemente...
As benesses trazidas pelo uso do sabão combinado com a água já são conhecidas há mais de 3 mil anos. Ainda que a...