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Ex-executivo de Segurança do Twitter, o programador Peiter Zatko acusa a rede social de estar enganando o público a respeito da proteção de dados e da privacidade dos usuários. A denúncia foi feita em um documento de 200 páginas enviado a legisladores dos EUA, em que afirma, entre outras coisas, que a empresa permite que muitos funcionários tenham acesso a informações supostamente confidenciais dos perfis.
Peiter Zatko, ex-executivo de segurança do Twitter, depôs no senado dos EUA dia 13 de setembro
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O documento foi revelado pela CNN e pelo jornal The Washington Post no final de agosto. Ele aponta que a fragilidade na segurança do Twitter pode provocar estragos na plataforma e prejudicar os usuários. O relatório também levanta a hipótese de funcionários estarem trabalhando para um ou mais serviços de inteligência estrangeiros.
O atual CEO do Twitter, Parag Agrawal, foi acusado de acobertar as falhas reveladas por Zatko
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A acusação mais grave, porém, envolve o atual CEO do Twitter, Parag Agrawal. Segundo a denúncia, ele teria enganado o Conselho de Administração da empresa e desencorajado Zatko a não revelar um relatório com as falhas de segurança da plataforma. Quando foi contratado, em novembro de 2020, o programador ocupava o cargo de executivo sênior e se reportava ao então CEO, Jack Dorsey. Agrawal demitiu Zatko em janeiro, após ele falar de suas preocupações sobre a segurança da plataforma e as práticas de seus funcionários.
À época do trabalho na plataforma, Zatko se reportava a Jack Dorsey, então CEO do Twitter
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O Twitter afirma que o programador foi demitido por mau desempenho, e que segurança é prioridade para a empresa há muito tempo. Eles negam todas as acusações. “Embora não tenhamos recebido uma cópia de nenhuma alegação específica, o que vimos até agora é uma narrativa sobre nossas práticas de privacidade e segurança de dados repleta de inconsistências e imprecisões e carece de contexto importante”, diz o comunicado.
Nos anos 90, Peiter Zatko pertenceu a um grupo de hackers que invadia sistemas e depois trabalhava com empresas para aprimorar a segurança. Hoje com 51 anos, ele traz no currículo experiência em diversos programas de segurança cibernética privados e para o governo. É reconhecido como um programador especialmente preocupado com a ética, reconhecendo o trabalho pela segurança nas redes como um esforço de interesse público.
Segundo pessoas próximas a Zatko, a denúncia não foi feita em busca de fama ou dinheiro
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“Este não era o caminho que eu queria seguir. Esgotei todas as opções internas”, afirmou, em entrevista para a CNN, a respeito da denúncia. “Eticamente, sou obrigado a seguir a lei e buscar, por vias legais, a divulgação oficial, porque o Twitter é uma plataforma extremamente importante. É fundamental enfrentar alguns desses desafios. Sinceramente, acredito que ainda estou cumprindo a missão para a qual fui chamado”, concluiu.
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