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Fósseis de uma nova espécie de dinossauro pescoçudo foram encontrados em Ibirá, cidade no interior de São Paulo, e inauguram um novo capitulo sobre a presença desse tipo de animal na região. Batizado como Ibirania parva, ele é um pouco diferente de outros pescoçudos já descobertos no continente. Enquanto fósseis como os do Argentinosaurus ou do Patagotitan, escavados na Argentina, eram de gigantes que ultrapassavam 30 metros de comprimento, o Ibrania é considerado uma espécie “anã”, que media “apenas” 5 a 6 metros.
Representação do Ibirania parva, que provavelmente viveu na região há 80 milhões de anos
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De acordo com o estudo publicado na revista científica Ameghiniana, trata-se da primeira espécie do tipo já descoberta nas Américas, como um dos menores dinossauros de pescoço longo já identificados no mundo. O nome pode ser traduzido livremente como “o pequeno peregrino das árvores”, e faz referência ao nome da cidade onde foi descoberto, que pertence à região metropolitana de São José do Rio Preto, e à palavra “parva”, que significa “pequeno”, em latim.
A professora Aline Ghilardi, uma das autoras do estudo, durante a escavação
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“Existiram centenas de espécies desses dinossauros em quase todos os continentes e, apesar da maioria ser conhecida pelo seu grande tamanho, algumas formas adotaram uma tendência contrária”, escreveu Aline Ghilardi, professora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e uma das autoras do estudo, em seu blog. Segundo Aline, a maioria dessas espécies anãs são encontradas em ilhas, onde a miniaturização do corpo se torna uma vantagem pela escassez de recursos.
Fíbola da nova espécie descoberta em Ibirá
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“Para nossa surpresa, fósseis de uma nova espécie de dinossauro pescoçudo anão foram encontradas aqui no interior do Brasil, em um lugar que esteve bem longe do mar durante toda a Era dos Dinossauros”, escreveu. Para confirmar que o fóssil não era pequeno por se tratar de um animal jovem, a equipe analisou o tecido ósseo do Ibirania, confirmando que se tratava de um animal adulto, que não cresceria mais: era, portanto, um titanossauro anão.
O professor Bruno A. Navarro também assina o estudo sobre a nova espécie
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Segundo o texto da professora Ghilardi, o animal tinha a altura aproximada de uma vaca, e vivia, portanto, em um contexto bastante diferente de outros pescoçudos anões já encontrados – no semi-árido, marcado por períodos de chuva intercalados por secas intensas do interior do Brasil. “Foi esse ambiente hostil, com recursos limitados periodicamente, que selecionou esses pequenos dinossaurinhos herbívoros, que ao invés de migrar, provavelmente permaneciam residentes na região”, escreveu.
Representação do animal, destacando as partes fossilizadas encontradas na escavação
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