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Um estudo em fase preliminar conduzido por cientistas do Reino Unido mostra que o vírus da herpes pode mudar o tratamento contra o câncer no mundo.
Os pesquisadores alteraram o vírus Herpes simplex – o que causa a herpes labial e genital – para que ele combatesse tumores cancerígenos.
Pesquisa ainda está em fase preliminar, mas resultados são surpreendentes
A pesquisa está na fase 1, ou seja, está fazendo apenas testes para saber se o vírus é seguro para os seres humanos. Contudo, os resultados promissores acabaram demonstrando que o tratamento pode ser ainda mais eficaz que o previsto pelos pesquisadores.
À BBC, um dos homens que participaram da pesquisa revelou que seu câncer está indetectável depois dos testes. Krzysztof Wojkowski, 39, passou por cirurgias e quimioterapia, mas não tinha mais esperanças.
“Me disseram que não havia mais opções para mim, e que eu estava recebendo cuidados de fim de vida. Foi devastador, então foi incrível ter a chance de participar do estudo”, contou.
Um a cada três pacientes viram o seu câncer diminuir. Além disso, os efeitos colaterais relatados foram um leve cansaço, mostrando um benefício frente aos atuais tratamentos, conhecidos por seus efeitos agressivos.
“É raro ver taxas de resposta tão boas no estágio inicial de ensaios clínicos, pois seu objetivo principal é testar a segurança do tratamento, e envolve pacientes com câncer muito avançado para os quais os tratamentos atuais pararam de funcionar”, afirma Kevin Harrington em entrevista ao veículo britânico.
O estudo foi conduzido pelo Instituto de Pesquisa do Câncer do Royal Marsden NHS Foundation Trust, financiado pelo sistema de saúde público e universal do Reino Unido.
A ideia de tratar o câncer com seres vivos não é nova. No século 19, o médico William Coley realizava um tratamento relativamente similar. Ele infectava pacientes com bactérias para que o agente patológico confundisse o sistema imune. Assim, os glóbulos brancos agiam contra os tumores enquanto lutavam contra o invasor.
“Este médico descobriu que pacientes com câncer que também tiveram uma infecção responderam melhor do que pacientes sem infecção. Coley acreditava que a infecção estimulava o sistema imunológico a lutar contra o câncer e então desenvolveu um coquetel de bactérias Streptococcus pyogenes e Serratia marcescens, que injetava diretamente no tumor”, explica o professor de Microbiologia Ignacio Lopez-Goñi da Universidade de Navarra ao The Conversation.
Leia também: Como a cura do câncer de um homem com covid-19 faz justiça a um médico do século 19
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