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O avião Boeing 737 Max foi lançado em 2017 para ser um grande sucesso comercial, com mais de 1.000 unidades encomendadas por companhias aéreas de todo o mundo. Dois anos depois, porém, em março de 2019, o modelo foi impedido de decolar.
A interrupção dos voos com o equipamento ocorreu após dois acidentes envolvendo o 737 Max em um intervalo de cinco meses – e esse é o tema do documentário “Risco de Voo”, que chega ao Prime Video retratando o impacto e os desdobramentos das tragédias.
O documentário “Risco de Voo” mostra a causa e o efeito humano por trás dos dois acidentes
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O primeiro acidente aconteceu com o voo Lion Air 610, o JT610, na Indonésia, em 29 de outubro de 2018. O Max 737 8 decolou do Aeroporto Internacional Soekarno-Hatta, em Jacarta, com destino ao Aeroporto Depati Amir, em Pangkal Pinang, também na Indonésia. Ele caiu cerca de 13 minutos após a decolagem.
Destroços foram encontrados no Mar de Java, e os 181 passageiros e 8 tripulantes morreram no acidente, que se tornou o mais letal envolvendo um Boeing 737 na história.
O avião da companhia indonésia Lion Airlines, semanas antes de se envolver no acidente, em 2018
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Segundo o relatório, entre os diversos fatores que causaram a queda, uma leitura incorreta de um sensor do aparelho forçou várias vezes o nariz do avião para baixo contra a vontade dos pilotos.
O sistema era uma novidade no modelo, desenhado para evitar que essa parte do avião ficasse excessivamente erguida. Mas o controle tentado pelos comandantes não funcionava nas novas aeronaves, e os pilotos não sabiam desse impedimento.
O 737 Max que viria a cair da Ethiopian Airlines decolando de Tel-Aviv
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Em 10 de março de 2019, o voo ETH 302 da companhia Ethiopian Airlines partiu do Aeroporto Internacional Bole, em Adis Adeba, capital da Etiópia, com destino a Nairóbi, no Quênia, mas caiu apenas 6 minutos após a decolagem, na região de Bishoftu. Todos as 157 pessoas a bordo morreram no acidente.
O relatório apontou a causa do acidente também como problema em um dos sensores da aeronave e, assim, o Boeing 737 Max imediatamente foi suspenso e colocado em investigação.
Diversos 737 Max estacionados no pátio da Boeing, em Seattle, nos EUA, durante a suspensão
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Para além de relatórios e estatísticas, acidentes aéreos afetam a vida de milhares de pessoas comuns em imensos acontecimentos trágicos: é esse o enfoque do documentário “Risco de Voo”, a partir dos dois incidentes com o modelo de aeronave.
Buscando a perspectiva dos membros das famílias das vítimas, o filme conta com relatos de representantes jurídicos, delatores da Boeing e a participação do jornalista Dominic Gates, vencedor do prêmio Pulitzer.
Dirigido por Karim Amer e Omar Mullick, o documentário denuncia aspectos mais humanos e falhos que também teriam causado os acidentes. Após a suspensão dos voos do Boeing 737 Max, uma comissão iniciou um processo de determinação das melhorias e soluções para o modelo.
O processo exigiu um update no software e nos sensores, oferecendo novas camadas de segurança e corrigindo imprecisões anteriores, bem como um novo treinamento para os pilotos, além de milhares de horas de teste para determinar que o avião era de fato seguro.
Em 18 de novembro de 2020, o modelo foi autorizado a voltar a voar, e a Boeing foi multada em 2,5 bilhões de dólares pelos acidentes, entre multas e indenização para vítimas e companhias aéreas. Fundamental reiterar que a aviação civil é especialmente segura, e momentos delicados como esse provocam melhorias e mudanças que tornam as viagens ainda mais seguras.
No ano de 2018, 4,3 bilhões de passageiros viajaram a bordo de mais de 46 milhões de voos, um índice consideravelmente mais confiável do que das viagens de carro ou ônibus.
O documentário ‘Risco de Voo’ é original da Amazon, e está disponível no Prime Video
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