Torcedor do Flamengo é preso depois de assediar repórter da ESPN ao vivo

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O torcedor do Flamengo Marcelo Benevides Silva foi preso depois de assediar a jornalista Jéssica Dias, da ESPN, durante uma cobertura ao vivo no Maracanã.

Jéssica estava em um link com a equipe da ESPN relatando o clima do estádio antes do jogo entre o time rubro-negro e o argentino Vélez Sarsfield, nesta quarta-feira (7).

Jornalista da ESPN relatou ter sido assediada por torcedor antes de entrar ao vivo; durante reportagem, Marcelo assediou a repórter e foi preso

O homem foi levado para a 19ª DP (Tijuca) logo após o crime e teve prisão decretada em audiência de custódia junto ao o Juizado Especial Criminal.

A repórter Jéssica Dias, da ESPN, foi assediada ao vivo por um lixo humano que suja a camisa do Flamengo com atos repugnantes como este. pic.twitter.com/bHnHKtYUeH

— Paulo Pacheco (@ppacheco1) September 7, 2022

Em depoimento à polícia, Jéssica relatou que Marcelo já assediava a repórter antes da reportagem ao vivo. A jornalista disse que o assediador “começou a gritar, proferindo xingamentos, reclamando da demora para o início da reportagem”.

O Flamengo se pronunciou repudiando a atitude do torcedor. “O Clube de Regatas do Flamengo repudia o assédio cometido por um torcedor rubro-negro com a jornalista da ESPN Jéssica Dias durante reportagem antes da partida desta noite. É lamentável que atos repugnantes como este, que não representam a Nação Rubro-Negra, ainda aconteçam”, disse a agremiação através de nota.

A ESPN também se pronunciou, afirmando que irá exigir justiça por Jéssica. “Atitudes como essa não cabem hoje no nosso planeta, seja em um jogo de futebol ou na casa de qualquer mulher. Nossa equipe que acompanhava a Jéssica conseguiu segurar o agressor e pediu à polícia que o encaminhasse para a delegacia do Maracanã”, afirmou a empresa em comunicado oficial.

“A ESPN e a Disney repudiam qualquer tipo de agressão contra as mulheres. A empresa vai dar todo apoio a nossa repórter e esperamos que o agressor seja punido com todo o rigor que a lei permite”, completa o documento.

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