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Neste dia 28 de setembro, os EUA relembram os 40 anos de uma série de assassinatos não-solucionados que chocam o país até hoje: o “Tylenol Terrorista”.
Naquele dia, há exatos 40 anos, quatro pessoas morreram na cidade de Chicago após consumir um remédio simples, que todo mundo já tomou: paracetamol.
Cianeto de potássio foi colocado dentro dos frascos de Tylenol, que ganharam lacres mais fortes depois das mortes
Mary Kellerman, Adam Janus, Stanley Janus e Theresa Janus faleceram no dia 29 de setembro de 1982 por envenenamento causado por cianeto, uma das substâncias mais tóxicas do planeta.
Nos dias seguintes, Mary McFarland, Paula Prince e Mary Reiner também morreram em decorrência da intoxicação causada pela substância.
Os cientistas investigaram a causa da morte de todas as pessoas e identificaram que todas haviam tomado o mesmo medicamento. Ao verificarem as caixas de Tylenol, encontraram cápsulas com cianeto.
Rapidamente, as autoridades americanas exigiram um recall do medicamento, que foi retirado das farmácias da região de Chicago. Outras caixas estavam contaminadas e poderiam matar mais pessoas.
Dias depois, foram encontrados resquícios de estricnina em pacotes de Tylenol na Califórnia, o que fez com que a Johnson&Johnson retirasse o medicamento de todas as prateleiras da América do Norte.
Uma onda de crimes que nunca realmente parou se instaurou nos EUA. De acordo com o Food and Drug Administration (FDA), 270 incidentes similares foram registrados nos últimos 40 anos no país e, a maioria deles envolvia o Tylenol.
Mesmo não sendo responsável pelas mortes, a J&J fez um acordo com as vítimas dos incidentes de 1982 e instaurou mais medidas de segurança para evitar contaminação de doenças.
À época, os lacres dos produtos eram facilmente violáveis. A partir desse caso – que gerou pânico completo nos EUA -, as empresas do ramo farmacêutico e alimentício investiram em mais proteção para seus equipamentos. O caso ainda serve de exemplo para mostrar a importância da verificação do lacre de produtos industrializados.
Tylenol foi recolhido das prateleiras para evitar novas mortes em meio à pânico generalizado
O caso foi amplamente investigado pelo FBI e nunca se chegou a um suspeito. Um homem chamado James William Lewis chegou a enviar uma carta para a gigante farmacêutica afirmando que ele era o assassino e que exigiria um milhão de dólares para cessar com os ataques. A polícia o investigou e ele nunca havia contaminado nenhum Tylenol. Depois, foi preso por extorsão.
As tentativas de resolução seguem até o dia de hoje. Um dos últimos suspeitos investigados foi Ted Kaczynski, o ‘Unabomber’, que agiu em período similar na cidade de Chicago.
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