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Celebrado no dia 31 de outubro, o Dia das Bruxas ou Halloween hoje representa diretamente a cultura dos EUA: sua origem, porém, remonta a uma caverna irlandesa, onde, há cerca de 2 mil anos, uma festa pagã realizava rituais sangrentos em honras de demônios da cultura celta. Para acalmar os demônios durante o festival de Samhain, animais eram sacrificados dentro da caverna Oweynagat, local que era considerado a passagem entre a Irlanda e um “outro mundo”. Inspirado em tais rituais, nasceu o Halloween.
As abóboras com velas no interior remontam a lanternas semelhantes usadas no Samhain
-Curiosidades sobre a história da festa junina, originalmente pagã
A caverna fica na região de Rathcroghan, um antigo ponto central para o reino de Connaught, onde hoje há uma série de sítios arqueológicos. O festival de Samhain celebrava o fim de um ano pastoral e o começo de outro, e um grande templo elevado reunia as festividades – e os sacrifícios animais – na região. Os rituais pagãos diziam que o subterrâneo era habitado por demônios e duendes, que escapavam durante o festival, justamente pela caverna Oweynagat.
A entrada da Oweynagat, também conhecida como “Caverna dos Gatos” – ou Portal do Inferno
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Assim, fogueiras, animais em sacrifício e a carcaça de tais bichos eram oferecidos para conter a fúria dos demônios e agradecer por uma boa colheita e um bom pastoreio. Ao longo dos séculos, o festival foi se transformando, mas na Idade Média, Oweynagat ainda era conhecida como o “Portal do Inferno” da Irlanda. Foi essa tradição que os imigrantes irlandeses levaram para os EUA no século 19, e que daria origem, em uma versão bem mais diluída, divertida e infantil, ao Halloween.
Representação do grande centro para o festival de Samhain na região de Rathcroghan à época
-Levantamento aponta que Brasil tem 300 mil bruxos e bruxas
Outras cavernas ligadas a Oweynagat também eram apontadas como “portais” para o mundo dos demônios, e é esse complexo arqueológico que hoje a Irlanda busca transformar em Patrimônio Mundial da UNESCO. A ideia, porém, não é fazer da região um grande ponto turístico ligado ao Halloween americano, mas obter mais recursos para melhor cuidar de um dos pontos históricos mais importantes e menos explorados do país.
As fogueiras eram parte das celebrações do festival, e seguem sendo parte do Halloween atual
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Quem hoje pede por doces ou travessuras nas cidades e subúrbios dos EUA, e mesmo quem imita tal tradição em outros países, como por aqui, pode não saber que está emulando uma prática pré-histórica e pagã.
Atualmente, a “Caverna do Inferno” irlandês parece um ponto abandonado, uma simples entrada subterrânea atrás de algumas árvores, que guarda, no entanto, um passado profundo – e possivelmente, alguns antigos demônios. As informações são da National Geographic.
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