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O resultado do primeiro turno das eleições no Brasil, especialmente quando se fala da escolha para presidente, confirmou um país dividido. O vencedor dessa rodada, do último domingo (2), com 48,43%, o petista Luiz Inácio Lula da Silva conseguiu o apoio de Simone Tebet (MDB), terceira colocada nas urnas com 4,16% dos votos, e do PDT, de Ciro Gomes (3,04%). Já o atual presidente, que busca reeleição, Jair Bolsonaro, arrebatou 43,20% dos votos válidos e já tem o apoio dos governadores reeleitos Romeu Zema (MG), Ibaneis Rocha (DF) e Claudio Castro (RJ). Minas é um dos mais importantes colégios eleitorais do País.
Se essa divisão demográfica também está aparecendo em seu lar, não é uma surpresa. Em entrevista à BBC Brasil, o psicanalista Christian Dunker, professor do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP), explica que dois acontecimentos recentes no Brasil influenciaram a forma como lidamos com pessoas próximas: a votação presidencial de 2018 e a pandemia de covid-19.
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“Há quatro anos, as eleições nos pegaram de surpresa e não estávamos preparados para lidar com tantas posições extremadas. Com isso, muitas brigas e rupturas aconteceram”, disse o especialista. Para ele, os eventos antagônicos fizeram com que as pessoas criassem maneiras de manter certas relações e ignorar comportamentos ou posições políticas contrárias.
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Mas Dunker também destaca: apesar do clima de divisão, é possível sim reatar laços com familiares. O primeiro passo para esse feito, que até pode parecer impossível no momento, é deixar de lado aquela ideia de que as famílias são perfeitas. “Muita gente enxerga a família como um lugar de santificação. Precisamos encará-la de uma forma mais humana, em que as pessoas cometem erros e são capazes de se desculpar e voltar atrás”, explica.
A psicóloga Paula Regina Peron, professora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), também falou à BBC sobre os conflitos familiares ligados à política e, para ela, não adianta manter silêncio para evitar conflitos, pois isso amplia problemas futuros. Logo, o ideal é partir para o debate, nem que um mediador seja necessário, para preservar os laços familiares.
Ou seja, muita calma nesta hora. Respira, inspira e não pira!
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