Inspiração

Menino brasileiro com QI raro entra para clube dos mais inteligentes do mundo

11 • 10 • 2022 às 10:48
Atualizada em 13 • 10 • 2022 às 08:44
Vitor Paiva
Vitor Paiva   Redator Vitor Paiva é jornalista, escritor, pesquisador e músico. Nascido no Rio de Janeiro, é Doutor em Literatura, Cultura e Contemporaneidade pela PUC-Rio. Trabalhou em diversas publicações desde o início dos anos 2000, escrevendo especialmente sobre música, literatura, contracultura e história da arte.

O menino Benício Gonzaga se mostrou diferente das outras crianças desde muito pequeno: com 1 ano de idade passou a reconhecer as letras e com 3 começou a falar inglês. Hoje com 5 anos, o amazonense apaixonado por matemática acaba de entrar para a Sociedade Mensa, um dos mais antigos e tradicionais clubes de pessoas com alto QI do mundo. Segundo testes, seu quociente de inteligência é 146, um resultado raro até mesmo para quem integra o clube.

Benício entre livros: a leitura precoce foi um dos sinais percebidos pela família de seu desenvolvimento

Benício entre livros: a leitura precoce foi um dos sinais de seu desenvolvimento especial

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Além de resolver questões matemáticas com um bloco de montar e da aptidão para a leitura e outros idiomas, Benício também mostra já possuir um grande conhecimento de figuras geométricas e outros indícios de uma capacidade especial. Testes recentes revelaram que, aos 5, ele possui o desenvolvimento intelectual de uma criança de 8 anos, fazendo parte de um recorte de apenas 2% da população que desenvolve tão cedo tais capacidades.

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“A gente identificou desde cedo. Ele começou a perceber audições de outras línguas, a contar e controlar uma quantidade boa de formas geométricas, por exemplo. Desde pequeno ele também falava todas as cores, as frutas, e isso em outros idiomas. Ele identificava muito rápido”, comenta o profissional de Recursos Humanos Joegde Vasconcelos, pai de Benício, em reportagem do G1 Amazonas. Além das avaliações, o menino também vem recebendo acompanhamento especial.

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“De fato, é essencial esse acompanhamento que a família foi fazendo, essa demanda que o Benício foi trazendo pra família e a família, claro, foi dando esses subsídios e oferecendo oportunidades para que ele fosse se conhecendo”, comenta a neuropsicóloga Elenara Perin Dias, que acompanha Benício. A mãe do pequeno, a professora Hercilaine Alves, buscou um grupo virtual de pais e mães de crianças com alto QI para lhe auxiliar no processo.

O pequeno também gosta de jogar videogame comendo pipocas feito qualquer criança

O pequeno também gosta de jogar videogame comendo pipocas feito qualquer criança de sua idade

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“Foi através desse grupo que eu recebi todas as informações, seja do campo emocional, seja em relação à legislação, seja em relação a buscar conhecimento para ajudar meu filho”, comentou. Se engana, porém, quem pensa que tudo na vida da criança é estudo: Benício também adora dinossauros e pratica atividades que toda criança gosta, como ler histórias em quadrinho, jogar videogame e desenhar: mais do que elevar seu QI, afinal, o que a família quer acima de tudo é que ele seja feliz.

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© fotos: Instagram/@memesdobenicio


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