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Mais do que trazer conhecimento e melhorar o espírito pelo prazer em observar e absorver arte de perto, os museus podem realmente curar males de nossa saúde mental. A ciência vem cada vez mais respaldando a eficácia da arteterapia e do consumo de arte como medida terapêutica, através de pesquisas que confirmam que hormônios como endorfina e serotonina, responsáveis pelo prazer e o bem-estar, são especialmente liberados quando apreciamos obras de arte, em processo que reduz a produção de estresse e fortalece as defesas do corpo.
Já há algum tempo, vêm sendo recomendadas em todo o mundo visitas às instituições como forma de terapia: no Canadá, por exemplo, médicos e associações de saúde criaram parcerias com museus para que as receitas funcionem como bilhetes de entrada em espaços como o Museu de Belas Artes de Montreal.
Pesquisas cada vez mais comprovam os benefícios à saúde mental trazidos por visitas a museus
-8 museus para se visitar antes que sejam tomados pelo descaso ou pelo fogo
De acordo com a instituição, o Museu de Belas Artes de Montreal é cenário recorrente e recomendado para arteterapia, com visitas utilizadas como parte de tratamentos contra condições como Alzheimer, epilepsia, ansiedade, depressão, problemas mentais, anorexia e até doenças cardíacas. Os médicos canadenses podem recomendar até 50 visitas ao museu como medida terapêutica, em receita que inclui familiares e cuidadores para acompanhar o paciente ao local.
O Museu de Belas Artes de Montreal é hoje referência na realização de terapias em tais instituições
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O Canadá não é, no entanto, o único lugar onde as idas aos museus são recomendadas como medicamentos: em Bruxelas, na Bélgica, por exemplo, quatro dos principais museus da cidade já aceitam as visitas prescritas como tratamento. O mesmo ocorre na Dinamarca, onde as cidades de Aalborg, Vordingborg, Nyborg e Silkeborg realizam um projeto-piloto junto às Autoridades Dinamarquesas de Saúde intitulado Kulturvitaminer, que se traduz de fato como o termo parece: “vitamina de cultura”.
Escultura do artista francês Auguste Rodin exposta no Museu de Belas Artes de Montreal
-Terapia gratuita existe, é acessível e importante; conheça grupos
O programa investe na criação de grupos para pessoas em tratamentos de saúde mental ou enfrentando períodos de crise para juntas consumirem cultura e arte. O Kulturvitaminer já reúne centenas de pessoas, que realizam de duas a três atividades semanais, e iniciativas semelhantes acontecem no Reino Unido, na França e na Austrália.
Algumas instituições pelo mundo já aceitas as recomendações médicas como ingressos
-Artistas conscientizam sobre saúde mental com cartazes em Toronto
Visitantes observam o quadro ‘Noite Estrelada’, de Van Gogh, no MoMA, em Nova York
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