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Da mesma forma que humanos, gatos, cachorros e focas, as abelhas também gostam de brincar com bolas. A diversão dos insetos foi registrada em estudo realizado na Queen Mary University, de Londres, e publicado na revista Animal Behavior, que demonstrou que as abelhas rolaram pequenas esferas de madeira mais de 117 vezes sem alcançar qualquer recompensa objetiva com o esforço. A conclusão foi a de que os animais interagiram com os objetos somente por diversão.
O experimento associou as bolas e brincadeiras a cores para determinar as ações dos insetos
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Apesar de ser comportamento habitual entre mamíferos e pássaros, esse é o primeiro experimento a registrar brincadeira entre insetos, especialmente identificada entre abelhas mais jovens. “Esta pesquisa fornece uma forte indicação de que as mentes dos insetos são muito mais sofisticadas do que podemos imaginar”, afirmou Lars Chittka, professor da universidade de Londres e chefe do laboratório onde o estudo ocorreu com 45 abelhas da espécie Bombus terrestris, de 1,5 a 2,5 centímetros de comprimento.
A grande maioria das abelhas interagiu com as bolas de madeira sem recompensa clara no gesto
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Cientistas das universidades de Sheffield, na Inglaterra, e Oulu, na Finlândia, posicionaram as abelhas em um ambiente de três câmaras interligadas, com bolas de madeira no segundo “espaço”, e recipientes com sacarose e pólen na terceira câmara. Ao longo de 18 dias, o comportamento dos insetos foi observado por três horas diárias dentro dos ambientes, para registrar se a interação gratuita com as bolas seria mais atraente que os alimentos.
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Das 45 abelhas, 37 interagiram com os “brinquedos” de uma a 117 vezes por até 31 segundos, com os insetos mais “jovens”, de 3 a 7 dias de vida, que se demonstraram especialmente dedicados à “brincadeira”. Na segunda etapa do experimento, a presença das bolas foi condicionada a câmaras de cores que as abelhas são capazes de distinguir e, após aprenderem quais espaços continham as bolas, os animais demonstraram procurar os locais atrás dos brinquedos.
Os insetos brincaram com as bolinhas entre uma a 117 vezes ao longo dos dias de experimento
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“As abelhas podem realmente experimentar algum tipo de estado emocional positivo, mesmo que rudimentar”, afirmou Samadi Galpayage, principal autora do estudo, lembrando que as interações se deram de forma voluntária e espontânea, sem recompensa ou função evidente. “Estamos produzindo cada vez mais evidências que apoiam a necessidade de proteger os insetos, que estão muito longe das criaturas irracionais e insensíveis que tradicionalmente se acredita que sejam”, concluiu Chittka.
O experimento foi conduzido com 45 abelhas da espécie ‘Bombus terrestris’
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